O líder parlamentar do PS frisou que um acordo com PCP e Bloco de Esquerda tem de ficar “aclarado” até à discussão do programa de Governo PSD/CDS-PP e só com alternativa consolidada votará ou apresentará moção de rejeição.
Carlos César falava aos jornalistas, esta terça-feira, no final de uma reunião com o ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Costa Neves, na Assembleia da República, ocasião em que optou por usar uma linguagem “prudente e responsável” sobre uma eventual conclusão de um acordo de Governo entre o PS, o Bloco de Esquerda e o PCP.
O presidente do Grupo Parlamentar socialista deixou a seguinte mensagem: “Enquanto não existir um acordo firmado com o PCP e Bloco de Esquerda, não vale a pena valorar o estado das negociações como estando a 90 ou a 40%”.
“Quando houver esse acordo, ele deverá ser comunicado e é importante que esse acordo seja aclarado, evidentemente, antes da discussão do programa do Governo [que se inicia na segunda-feira], porque é esse o compromisso do PS. Nós só nos constituiremos como uma força política que contribui para o derrube do Governo PSD/CDS se formos simultaneamente portadores de uma alternativa responsável, estável, com sentido duradouro e que proporcione aos portugueses um sentimento de tranquilidade e de confiança”, afirmou.
O presidente do grupo parlamentar socialista insistiu neste ponto: “Não votaremos nem apresentaremos nenhuma moção de rejeição se não tivermos em simultâneo a garantia que temos uma alternativa acordada e consolidada com os restantes partidos políticos”.
/Lusa
PS vira criador de sapos de “aviário” para consumo próprio num banquete com pompa e circunstância previsto para a Assembleia da República logo após a votação do programa do governo da coligação. Se és socialista (de esqª ou dirª) não faltes!
OUVIRAM MENINAS E MENINOS?
(de bordão na mão!)