Manuel de Almeida / Lusa
A secretária de Estado da Educação, Inês Ramires, revelou em entrevista as ideias do Governo para mudar a forma de colocação dos professores e os estágios. Quanto à contratação direta pelas escolas, só avançará em situações muito específicas.
Segundo a secretária de Estado da Educação, Inês Ramires, a intenção é que, após completar três anos de contratos a tempo inteiro, os docentes entrem de forma direta no quadro da escola.
A informação foi revelada em entrevista ao Público. De acordo com a governante, o Governo pretende dar mais autonomia aos estagiários e defende que estes devem dar aulas a uma turma e não apenas efetuar acompanhamento aos professores em várias turmas.
Há mais de uma década que a entrada de professores nos quadros das escolas não é revista e Inês Ramires frisa que o Governo quer apostar na “base da carreira” e que está a ser feito um “diagnóstico das necessidades do sistema educativo”. Desta forma, o próximo passo é a forma de recrutamento dos próprios docentes.
Relativamente à forma como estas alterações irão fazer diferença na vida dos professores, a governante salienta que estes, “entrando mais cedo no quadro de escola, têm a possibilidade de construir um projeto pedagógico”, o que por sua vez vai conduzir à construção de “carreiras mais estáveis”.
Outro aspeto que poderá sofrer algumas alterações prende-se com a formação dada aos docentes nas universidades. A secretária de Estado frisa que o Governo já iniciou “contactos exploratórios com as instituições de ensino superior para uma reconfiguração da formação inicial”.
Inês Ramires frisa que o plano passa para estas mudanças sejam colocadas em prática no ano letivo de 2022/23, ainda assim sublinha que este objetivo é uma “expectativa”, acrescentando que é necessária uma “revisão profunda”, e como tal “a administração tem que se poder adequar e as pessoas têm que estar informadas sobre as escolhas que têm pela frente, para que o sistema se consiga ajustar”.
Metem os professores a contrato. Acaba o contrato… no ano a seguir têem de concorrer e vão para outra escola. Digam a verdade.
Os professores mais velhos que nunca conseguiram entrar no quadro. Que se lixem. Só os jovens e que interessam. Vergonha!!!
Para onde é que caminhamos?
Portugal horizontal.
ainda mais barato seria deixar os próprios alunos a auto-ensinar-se
O modelo De ensino em Portugal é dos mais conservadores….
Algo tem de ser feito …
Continuar igual , irá contribuir para a estagnação, para o abandono escolar e tudo o que está associado.
Os nossos alunos precisam de mais …
Temos um corpo docente envelhecido , não capaz de de adaptar às novas realidades …
Necessitamos de docentes mais bem preparados e que possam ir ao encontro dos desafios da nova “ era “ do ensino.
Ainda se aprende da mesma forma que os nossos pais aprendiam ….
Haja coragem para a mudança.
Eu penso mesmo é que com tanta mudança ainda não conseguiram chegar a um ponto de entendimento e muito menos de um ensino estável, muda-se de governo ou de ministro, muda-se de ensino e a bandalheira parece-me cada vez maior, pergunto mesmo que formação adequada terão os novos professores no meio de tanta barafunda.