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Procurador-geral dos EUA vai testemunhar no Senado sobre interferência russa

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Gage Skidmore / Flickr

O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions

O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions

O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, vai comparecer na próxima terça-feira perante o Comité de Inteligência do Senado para responder ao testemunho do ex-diretor do FBI, James Comey, sobre a interferência russa nas eleições presidenciais americanas de 2016.

“À luz das informações que concernem ao recente testemunho de Comey perante o Seleto Comité de Inteligência do Senado, é importante que tenha uma oportunidade de abordar esse assunto no fórum apropriado”, anunciou neste sábado Jeff Sessions em comunicado.

O procurador já ia comparecer perante um subcomité do Senado na terça-feira, mas os legisladores democratas anteciparam que aproveitariam a ocasião para lhe perguntar sobre os seus contatos com o governo russo e sobre o seu papel na investigação da suposta interferência da Rússia.

“Previamente aceitei um convite para testemunhar em nome do Departamento de Justiça perante os subcomités de Dotações da Câmara e do Senado sobre o orçamento do Departamento para 2018”, explicou Sessions.

“Alguns membros expressaram publicamente a sua intenção de concentrarem as suas perguntas em assuntos relacionados com a investigação da interferência russa nas eleições de 2016, da qual eu me recusei”, acrescentou.

Sessions argumenta que o Comité de Inteligência do Senado é o sítio “mais apropriado” para “esse assunto, já que esteve numa investigação e tem acesso a informações relevantes e classificadas”. Por isso, indica, está satisfeito por “aceitar o convite para comparecer perante os membros desse comité a 13 de junho”.

O vice-procurador-geral dos EUA, Rod Rosenstein, vai substitui-lo no seu depoimento com os subcomités de Dotações de ambas câmaras.

Segundo a imprensa local, James Comey disse ao Comité de Inteligência do Senado numa sessão a portas fechadas que Sessions pode ter tido uma terceira reunião – até agora desconhecida – com o embaixador russo nos EUA, Sergei Kislyak.

Sessions defendeu-se na última quinta-feira do testemunho aberto de Comey e assegurou que se desligou da investigação russa “apenas” pela sua participação na campanha do agora presidente Donald Trump.

// EFE

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1 Comment

  1. Por vezes tem que ser com estes actos/choque mais do que com palavras para dizer o que pensamos. A senhora acaba por ter razão e isto vai acabar mal. Esse tipo de gente nasce em progressão geométrica e nós os outros em progressão aritmética. O resultado está mais que certo.

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