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Depois das máscaras e do gel, procura por acrílico dispara

Miguel A. Lopes / Lusa

À semelhança do que aconteceu com as máscaras de proteção e com o álcool-gel, a procura mundial por acrílico está a aumentar.

Primeiro foram as máscaras e o desinfetante em gel, mas agora há um novo produto a enfrentar escassez mundial: o acrílico. À medida que a economia começa a reabrir de forma gradual, os preços deste material devem subir, assim como os tempos de espera para a entrega.

Segundo o The Wall Street Journal, esta demora já se faz sentir nos Estados Unidos. Mitch Grindley, chairman executivo da Plaskolite, uma das maiores empresas norte-americanas de produção de acrílico, algumas encomendas enfrentam agora tempos de espera de cerca de cinco meses.

“Nunca houve nada assim”, afirmou o gestor ao matutino. Esta é uma das consequência da atual pandemia de covid-19, que se vem intensificando à medida que o mundo começa a voltar ao novo normal.

Várias empresas têm instalado estas barreiras transparentes de acrílico para proteger os trabalhadores do novo coronavírus, nomeadamente em pontos de interação com o público. Em Portugal, o acrílico passou a ser obrigatório a partir desta segunda-feira para os restaurantes que pretendam abrir com a lotação máxima.

Com a procura por acrílico a aumentar e sem um acelerar do lado da oferta, o resultado é a escassez e a subida dos preços. Ainda que nas últimas semanas a oferta tenha aumentado, o mesmo se verificou com as máscaras e com o álcool.

ZAP //

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