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Britânicos querem dar primeira volta ao mundo em avião da II Guerra Mundial

Dois aviadores britânicos começaram, esta segunda-feira, aquela que será a primeira volta ao mundo feita num avião da II Guerra Mundial. A viagem de 43.500 km durará cinco meses.

“Esperamos mostrar às pessoas toda a beleza e estética do Spitfire, que é o aparelho mais majestoso que existe”, disse Steve Brooks, um dos pilotos, à AFP. Aliás, os aviadores descolaram de um local bastante simbólico: o aeródromo de Goodwood, que foi a primeira escola para pilotos desta aeronave.

Numa viagem planeada para durar cinco meses, o avião da II Guerra Mundial prepara-se para voar 43.5000 quilómetros, parando em 100 localizações de 30 diferentes países. Segundo a BBC, o avião tem um rota definida, passando pela Escócia, Estados Unidos, Canadá, Japão, Rússia, Índia e, por fim, de novo pelo Reino Unido.

Os canhões e a pintura militar do avião foram retiradas, deixando-o completamente desmilitarizado e com uma cor metálica e prateada. O “Silver Spitfire” tem 76 anos e foi crucial durante a II Guerra Mundial no combate contra a ameaça de uma invasão nazi.

Os aviadores são Matt Jones, de 45 anos, e Steve Brooks, de 58 anos. O seu objetivo é “reunir o Spitfire com os muitos países que devem a sua liberdade, pelo menos em parte, a esta aeronave icónica”. Para estes britânicos, este avião representa “a liberdade da humanidade”.

“Ver o Silver Spitfire acima da Golden Gate, da Estátua da Liberdade ou das Pirâmides de Gizé será fantástico”, confessou Brooks, em declarações à AFP. O outro piloto, Jones, confessou estar nervoso para a viagem, mas que está bastante entusiasmado.

“As condições meteorológicas vão desempenhar um grande papel, mas também conseguir combustível nos lugares certos será importante”, acrescentou Jones. O britânico explica que enquanto nos Estados Unidos o combustível da aeronave é muito comum, noutros países terá de ser fornecido por eles próprios.

Durante a II Guerra Mundial foram construidas cerca de 20 mil aeronaves, sendo restam 250 e apenas 50 delas estão em condições de voar. Esta expedição foi financiada em grande parte por um fabricante de relógios suíço.

ZAP //

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