O Presidente da Síria, Bashar al-Assad, e a sua mulher, Asma, estão com covid-19, informaram os próprios em comunicado, indicando que têm “sintomas ligeiros” e vão continuar a trabalhar.
“Ambos dão sinal de estarem de boa saúde, estáveis, e vão continuar a trabalhar a partir de casa durante as duas semanas que duram a quarentena”, referiu o comunicado, divulgado pelas agências internacionais e citado pelo Expresso na segunda-feira.
Os números relativos à pandemia na Síria não são conhecidos, devido a questões políticas e de ordem logística. A Our World in Dat aponta para 1063 pessoas na Síria, mas alerta que “muito provavelmente” o número real é “muito mais elevado”. Até 07 de março, registaram-se 15.753 casos, com uma média de 50 por dia na primeira semana de março.
Só na província de Idlib, no noroeste do país, as autoridades dizem ter registado 227 mortes e 11.515 casos desde 01 de fevereiro, o que torna quase impossível acreditar nos números oficiais de casos e mortes.
O colapso da economia (um dólar são agora 3.360 libras sírias) levou a medidas do confinamento não muito restritas. Na semana passada, o país começou a vacinar os profissionais de saúde e outros profissionais mais expostos à infeção.
O Governo impôs o recolher obrigatório quando a pandemia chegou, mas, desde maio, restaurantes, lojas e escolas foram reabrindo. O uso de máscara é obrigatório em escritórios do governo e em transportes públicos, mas, devido aos cortes no abastecimento de água e de eletricidade, torna-se difícil seguir as regras de higiene mais básicas.
Coronavírus / Covid-19
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