De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal ultrapassou, esta quinta-feira, a barreira dos 25 mil casos confirmados. O número de óbitos subiu para 989.
Segundo o Relatório da Direção Geral da Saúde (DGS) sobre a situação epidemiológica no país desta quinta-feira, Portugal regista 25.045 casos confirmados de covid-19 – um aumento de 540 novos casos, num acréscimo percentual de 2,2%.
O Norte voltou a ser a região com o maior aumento de casos em termos brutos, 375, num acrescento de 2,5% para um total de 15.090. Registaram-se também mais 120 casos em Lisboa e Vale do Tejo (subida de 2,1%, num total de 5.815) e mais 49 no Centro (aumento de 1,5%, num total de 3.389). Nas restantes subidas, houve mais dois casos nos Açores (mais 1,6%, num total de 127) e mais um no Sul (mais 0,3%, num total de 331). A Madeira mantém os 86 e existe ainda o caso no Alentejo, com menos sete casos em relação a quarta-feira (menos 3,3%, total de 207).
O número de casos em Unidades de Cuidados Intensivos subiu de 169 para 172 (mais 1,8%). Já o número de casos internados desceu 1,2%, de 980 para 968.
O número de óbitos subiu de 973 para 989, um aumento de 16, o que fez descer a taxa de letalidade para 3,95%.
Mantém-se a incidência nas pessoas acima dos 70 anos (14 das 16 mortes neste Boletim), que representam 87,3% das 989 mortes por covid-19 no país. Das 16 mortes nas últimas 24 horas, dez registaram-se em pessoas acima dos 80 anos e houve mais duas entre os 50 e os 70 anos.
A nível de regiões, o Norte voltou a ser a que conta com mais óbitos, tendo nas últimas 24 horas um total de dez mortes num total de 566. Lisboa e Vale do Tejo teve mais quatro vítimas, num total de 199, ultrapassando os valores do Centro.
O número de casos recuperados passou de 1.470 para 1.519, mais 49 (aumento de 3,3%).
O número de casos suspeitos teve um aumento de 1,7% (mais 4.030, num total de 247.685) e o número de casos não confirmados subiu 1,6% (mais 3.521, num total de 218.846). O número de contactos sob vigilância voltou a descer 0,3% (menos 101, num total de 29.467) e houve também um decréscimo no número de casos a aguardar resultados (menos 31, num total de 3.794).
O boletim volta a não registar qualquer novo caso importado, mantendo-se assim o total de 751 provindos de 48 países. Espanha (171), França (137), Reino Unido (88), Emirados Árabes Unidos (48) e Suíça (45) continuam como os cinco países com maior registo de casos importados.
O secretário de Estado da Saúde, António Sales, anunciou, no habitual briefing diário da DGS e ministério da Saúde, que “80%” dos testes realizados até hoje, em Portugal, foram feitos em abril. “Desde 1 de março foram realizados mais de 396 mil testes diagnóstico, 80% dos quais em abril. Foi um mês decisivo na nossa resposta à pandemia”, afirmou.
Segundo o responsável, o stock nacional de testes continua acima de um milhão, depois da distribuição de “328 mil às administrações regionais de saúde”.
O secretário de Estado da Saúde frisa os cuidados que são necessários ter após o final do estado de emergência no próximo domingo. “O levantamento do estado de emergência obriga-nos a estar mais alerta”, disse. A diretora-geral da Saúde alertou que o desconfinamento “não nos isenta de continuarmos a seguir medidas de prevenção”.
Não há decisões concretas sobre o medicamento remdesivir porque “não há evidências clínicas sobre essa matéria”, garantiu António Sales.
Em Portugal, há cerca de 60 empresas a produzir máscaras, com 202 certificados para máscaras emitidos, 71 dos quais para máscaras comunitárias, 46 tipos são reutilizáveis.
Coronavírus / Covid-19
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