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Portugal é o segundo país da UE com mais novos casos de covid-19. Pior só a Suécia

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Simone Venezia / EPA

Portugal está entre os países da União Europeia (UE) onde houve maior número de novos casos de covid-19 nas últimas semanas. Só a Suécia surge à frente, enquanto o nosso país mantém-se a par do Reino Unido como aqueles onde têm surgido mais novas infeções. Há especialistas a falar de uma “trajetória ascendente da epidemia”.

Uma análise feita na plataforma Metis da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e pelo CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e tendo por base os dados oficiais de infeção divulgados pelos países, conclui que Portugal está entre os que apresentam mais novos casos de infeção por covid-19, conforme cita o Jornal de Notícias (JN).

Só a Suécia surge pior, mas este país ainda não conseguiu controlar a pandemia depois de ter implementado medidas menos restritivas em termos de confinamento na fase inicial do surto.

Os dados analisados relativamente a Portugal reportam para os últimos 14 dias antes do dia 9 de Junho.

“Neste momento, em crescimento só estamos nós [Portugal], Suécia e Polónia, todos os outros estão a diminuir o número de novos casos, dá que pensar”, aponta ao JN o responsável pela plataforma Metis, Paulo Santos, que também é professor da FMUP e investigador do CINTESIS.

Paulo Santos alerta ainda que também se tem verificado uma subida dos internamentos e dos doentes em Cuidados Intensivos.

Também o professor do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Jorge Buescu, alerta que “as hospitalizações já começaram a aumentar e é possível que dentro de uma semana comecem a aumentar os óbitos“, como cita o dito jornal.

“Neste momento, é claríssimo que Portugal reentrou numa trajetória ascendente da epidemia”, analisa ainda Jorge Buescu.

“Dá a impressão de que, se calhar, o desconfinamento aconteceu cedo demais“, aponta ainda Paulo Santos.

O investigador do CINTESIS nota, contudo, que “é preciso cautela nas análises”, evidenciando que a maioria dos novos casos, em Portugal, têm surgido na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde tem decorrido uma “testagem massiva”.

É em Lisboa que “o futuro de todos a médio prazo se joga”, aponta mesmo Jorge Buescu.

Paulo Santos também nota que os dados colectados depois do fim-de-semana prolongado vão ser determinantes para avaliar melhor a situação.

ZAP //

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4 Comments

  1. Não vejo grande competência da DGS no lidar com esta pandemia. Primeiro as máscaras era desaconselhadas, agora são obrigatórias; para não falar noutras contradições.
    Acho que única coisa que pode efectivamente combater a pandemia é afastarmos-nos uns dos outros como se tivéssemos lepra. Se o que funciona é o afastamento social qual é o sentido de reabrir centros comerciais e outros locais onde se aglomeram pessoas!? Também a mentalidade de alguns políticos tem que evoluir, por exemplo aqueles que querem a festa do Avante.

    • Eu sou a favor da festa do avante em plena pandemia e contra a aproximação a qualquer comunista. Beijinhos e abraços mesmo só entre comunistas.

  2. Claro que todas as aglomerações deveriam ser proibidas, com a única exceção, a festa dos comunistas pois só com um vírus comum se poderia minimizar essa peste. Assim o afastamento social ficaria só em vigor para os comunistas e nenhum ser humano se poderia aproximar de um comunista e comunista que quisesse entrar no Parlamento seria enviado para a festa do avante.

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