“Portugal não depende do Presidente ou do Governo. É muito estável”

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Julien Warnand / EPA

Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo garante: “Portugal é europeu. Havia dúvidas sobre o ciclo da vida política, não houve dúvidas nenhumas e não há dúvidas nenhumas hoje”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje “não ter dúvidas” que Portugal “é muito estável” politicamente e que isso “não depende” do Presidente da República ou do primeiro-ministro, dada a pertença à União Europeia (UE).

“Há sete anos e uns meses, tratava-se de reafirmar o óbvio, que Portugal é europeu e que não dependia do Presidente, do primeiro-ministro ou do Governo. Havia dúvidas sobre o ciclo da vida política, [mas] não houve dúvidas nenhumas e não há dúvidas nenhumas hoje”, declarou.

“Portugal é muito estável”, apesar de ter “os seus problemas”, garantiu o Presidente da República, quando questionado sobre as atuais divergências com o primeiro-ministro, António Costa.

Convite a Metsola

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou hoje ter convidado a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, para participar numa reunião do Conselho de Estado, salientando a necessidade de combater o populismo na União Europeia (UE).

“Estamos muito contentes por a ter connosco em Portugal em junho, […] sendo uma convidada de honra no Conselho de Estado”, anunciou o chefe de Estado português.

“Apenas poucas personalidades vieram do estrangeiro para partilhar a sua experiência, sendo tão jovem”, destacou Marcelo Rebelo de Sousa, falando numa “oportunidade única para Portugal e para os portugueses”.

Esta posição do chefe de Estado português foi transmitida em conferência de imprensa após uma reunião bilateral com a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, antes de Marcelo Rebelo de Sousa se dirigir aos eurodeputados num discurso no hemiciclo europeu sobre a sua visão relativa aos desafios da Europa.

Na ocasião, o chefe de Estado português vincou que “a única forma de lutar contra o populismo é estar lá e abordar os problemas das pessoas, para não haver espaços em branco que possam ser preenchidos com qualquer outra coisa”.

Por essa razão, “não podemos tomar [a Europa] como garantida, é preciso trabalhar todos os dias, e é esse que está a fazer”, adiantou, dirigindo-se a Roberta Metsola.

// Lusa

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