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Há mais 278 mortes e 13.200 pessoas infetadas. Média de casos diários é mais do dobro do que no início da pandemia

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Caroline Blumberg / EPA

Portugal registou esta sexta-feira 13.200 novos casos de infeção por covid-19 e mais 278 mortes, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde, nas últimas 24 horas foram reportados 13.200 novos casos positivos de covid-19 e 278 óbitos, uma ligeira descida relativamente ao dia anterior.

Relativamente aos casos positivos, a região Lisboa e Vale do Tejo (+7.123) é onde se verifica o maior aumento, seguindo-se a região Norte (+3.198) e o Centro (+1.842). O Alentejo regista, esta sexta-feira, mais 486 casos de infeção e o Algarve mais 381. A Madeira contabiliza 105 novos casos positivos e os Açores 65.

O maior número de óbitos foi registado também na região de Lisboa e Vale do Tejo (+137), seguida do Norte (+70) e do Centro (+53). A região do Alentejo e do Algarve registaram 14 e 3 mortes, respetivamente. Na região autónoma da Madeira registou-se uma morte por covid-19 e na região autónoma dos Açores nenhum óbito foi reportado.

Nas últimas 24 horas, foram internadas mais 62 pessoas (num total de 6.627) e encontram-se 806 doentes em Unidades de Cuidados Intensivos (+24). Nunca houve tantos doentes internados com covid-19 nos hospitais, nem nos Cuidados Intensivos.

Há, neste momento, 181.811 casos ativos em Portugal e mais 11.187 pessoas recuperadas da doença (num total de 504.886).

Portugal atingiu o número recorde de novos casos na sexta-feira passada (+15.333) e o número máximo de mortes aconteceu esta quarta-feira, com 293 óbitos por covid-19 registados.

O país regista assim 698.583 casos de infeção desde o início da pandemia.

Média de novos casos diários é mais do dobro

Apesar da ligeira diminuição do número de infetados e de óbitos entre ontem e hoje, a média de novos casos diários de covid-19 na última semana foi mais do dobro do que se verificou em Portugal no início da pandemia, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

No dia 27 de janeiro foi registado um total de 90.234 casos contabilizados nos sete dias anteriores, com uma média diária de 12.891 casos, muito acima dos meses de março e abril de 2020, em que o máximo de média diária de novos casos foi 5.618.

Desde 28 de dezembro que o aumento de novos casos confirmados a sete dias tem sofrido “um aumento exponencial”, à semelhança do que aconteceu em março passado, quando foram detetados os primeiros casos de contágio, e em outubro, quando se verificou um novo pico.

Sofia Teixeira Santos, ZAP // Lusa

2 Comments

  1. Isto significa que nada está a ser feito para travar esta situação epidemiológica. Os profissionais de saúde andam a lixar-se e a morrer, só para conseguirem salvar quem fica infetado, e aqueles “abutres” que não usam máscara, que não respeitam o distanciamento social, e que organizam festas ilegais – orgias, por exemplo -, não têm racionalidade suficiente para perceber que a regra é FICAR EM CASA, nem que nunca deixará de o ser. E ainda julgam que as vacinas vão acabar com esta pandemia altamente mortífera? Parte de cada um de nós a responsabilidade e o “querer fazer as coisas certas”.
    O vírus não é uma simples constipação. É muito mais do que isso. Destruiu empresas, cooperações, pequenos, médios ou grandes negócios, e não me parece que o governo esteja muito nessa linha de fornecer certos materiais para que os portugueses consigam alcançar condições dignas de trabalho. Claro que precisamos de sair, de passear na rua, de ver o mar – de vez em quando -, porém, até isto passar, é preciso um órgão político, ou alguém suficientemente esperto apoiar todos os setores, para que o confinamento não acabe de vez com quem só quer um meio de subsistência.

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