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Porto Editora retira manuais polémicos do mercado

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Capazes / Facebook

Porto Editora acusada de discriminação por sugerir que meninas são mais limitadas

A Porto Editora seguiu a recomendação da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e anunciou que já suspendeu a venda dos cadernos de exercícios que geraram polémica por causa da alegada discriminação de género.

Segundo o Observador, a Porto Editora diz que já suspendeu a venda dos cadernos de atividades em causa e que “vai transmitir às livrarias e demais pontos de venda essa indicação”.

Num comunicado, citado pelo jornal online, a editora explica que seguiu a recomendação da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género de trabalhar com as autoras do dois livros para rever os exercícios e que vai sugerir “o agendamento de uma reunião de trabalho com a brevidade possível”.

Além disso, a editora reafirma que “as edições em causa não foram trabalhadas sob qualquer perspetiva discriminatória ou preconceituosa, a qual é absolutamente contrária aos valores que norteiam a sua atividade editorial desde sempre”.

Esta decisão surge depois de a CIG ter recomendado a retirada do mercado dos Blocos de Atividades que distinguem entre meninos e meninas, por orientação do ministro-adjunto, alegando que podem promover a diferenciação do papel de género.

“A CIG, por orientação do ministro-adjunto, recomendou à Porto Editora que retire estas duas publicações dos pontos de venda (…), no sentido de eliminar as mensagens que possam ser promotoras de uma diferenciação e desvalorização do papel das raparigas no espaço público e dos rapazes no espaço privado”, lê-se num comunicado enviado pelo gabinete de Eduardo Cabrita.

A polémica com os dois blocos de exercícios, um para meninas, cor-de-rosa, e outro para meninos, azul, dos quatro aos seis anos, começou esta terça-feira nas redes sociais, tendo já a editora negado, na sua página do Facebook, as acusações de discriminação de género e preconceito.

….ainda sobre os livros da Porto Editora, mas agora por Ricardo Araújo Pereira… vejam até ao fim! (Governo Sombra – Video TVI)

Publicado por Mário Nogueira em Segunda-feira, 28 de Agosto de 2017

ZAP // Lusa

2 Comments

  1. Aí está ela de volta, a comissão de censura, tal como existia no estado novo e no Salazarismo. Este mesmo estado que decidia o conteúdo dos manuais escolares. Lá se vai a liberdade de expressão, de escolha….
    Com que direito esta nova comissão decide os livros de brincar que eu posso dar aos meus filhos ou netos??? Com que direito impedem que a minha neta se possa sentir uma princesinha a fazer os referidos exercícios?? Ou uma marinheira, pois quem não for carneirinho de rebanho tema a simples opção de dar à menina o livro que diz menino e vice versa, ou ambos, se essa for a preferência das crianças e da família.
    Pois, mas agora não temos nenhum. Vão gastar rios de horas e dinheiro a discutir idiotices tais como “o livro dos meninos tem mais 6 exercícios difíceis que o das meninas”…
    Enfim, é o que dá sermos co-governados pelos meninos queques de Cascais e da Foz (BE) que nunca fizeram nada na vida e se tornaram pseudo intelectuais de esquerda só para chatear os papás… e agora nos chateiam a todos nós.
    A diferença de género, de raça, de cultura e a valorização das suas diferenças são um importante suporte do nosso sucesso como espécie. Ao longo da história e pré-história alguns dos nossos antepassados foram sempre escapando às catástrofes, epidemias, alterações climáticas e outras porque havia sempre um ou vários grupos cujas diferenças (genéticas, culturais) foram decisivas.
    Este é um problema grave, o da moda actual de nivelar ou escamotear as diferenças, do ser politicamente correto negando o óbvio (sim, mulheres e homens são diferentes, têm os seus pontos fortes e fracos, tal como as diferentes raças humanas. Sim, a homosexualidade é uma anomalia, talvez uma doença, mas obviamente que os afectados têm todos os direitos, deveres o garantias dos restantes cidadãos).
    Não se preocupem, se nós não mudarmos esta tendência cultural e ela escalar para outras proporções, a Mãe Natureza, que não tempo a perder com tretas, mas geração menos geração, resolve-o!

    • E aprender a ler antes de comentar?!
      Ninguém proibiu nada; a Comissão RECOMENDOU!!
      Devia ir aprender a diferença entre proibição e recomendação antes de escrever as palermices sem sentido com que nos brindou!

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