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Plano Juncker pode criar 1,3 milhões de empregos

european_parliament / Flickr

O vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen (à direita)

O vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen (à direita)

O vice-presidente da Comissão Europeia, o finlamdês Jyrki Katainen, afirmou esta segunda-feira que o plano de investimento que está a ser desenhado poderá criar 1,3 milhões de empregos nos próximos anos.

Num debate com os deputados da comissão e assuntos económicos, no Parlamento Europeu, em Bruxelas,  Jyrki Katainen afirmou que as contas do executivo comunitário apontam para que o chamado ‘Plano Juncker’ crie 1,3 milhões de postos de trabalho na União Europeia.

O plano de investimento, que foi uma das ‘bandeiras’ de Jean-Claude Juncker quando se apresentou como candidato a presidente da Comissão Europeia, foi apresentado em Novembro e tem como suporte um fundo de investimento estabelecido em conjunto com o Banco Europeu de Investimento (BEI) —  designado Fundo Europeu de Investimento Estratégico (EFSI, na sigla em inglês).

A partir desse fundo, com 16 mil milhões de euros de garantias do orçamento comunitário e cinco mil milhões do BEI, Bruxelas acredita que por cada euro serão mobilizados 15 euros, no total 315 mil milhões de euros que espera que entrem na economia europeia nos próximos três anos em investimentos públicos e sobretudo privados.

Esta segunda-feira, perante os eurodeputados, o político finlandês – que lidera este dossier na Comissão – respondeu às dúvidas sobre os riscos associados ao fundo e ao possível impacto no orçamento comunitário, tendo em conta que se baseia em garantias deste.

Para Katainen, a forma de chamar os investidores privados a este plano, quando a Europa precisa de investimento para recuperar a economia, é haver uma garantia pública para o caso dos projectos incorrerem em perdas.

Sem um esquema de primeira perda, o fundo não iria descolar“, justificou.

O vice-presidente da Comissão voltou ainda a dizer que a selecção dos projectos a apoiar pelo fundo será “não política” e que o comité responsável por isso será independente.

/Lusa

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