/

Até deu para rir: PJ revela esquema de falsificadora de arte. “Criou um estilo Malagatana”

Encontro sobre a “Arte da Falsificação” destacou as motivações e perfis de falsificadores, além de dar a perspetiva de quem investiga.

O Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária (PJ) realizou um encontro sobre falsificação de obras de arte.

A reunião realizada na quinta-feira passada abordou várias perspetivas: analisar este fenómeno na ótica da investigação criminal, bem como as motivações e perfis de falsificadores, entre outros temas, lê-se em comunicado da própria PJ.

Entre os perfis de falsificadores, houve um que até originou gargalhadas na sala, como se ouve na Antena 1.

O caso remonta a 2022 e foi apelidado “falsificadora do Barreiro”. A falsificadora foi… original, ao copiar Malangatana Ngwenya, um dos pintores e poetas mais conhecidos de Moçambique.

Acabou por criar um novo estilo Malangatana. Ela, ao copiar o estilo pictórico… (risos interrompem a intervenção) É verdade. Ela fazia diretamente o decalque e treinava o estilo pictórico“, contou Miguel Carneiro, da brigada de obras de arte da PJ/Lisboa.

Outro alerta surgiu sobre as certificações: há obras de arte certificadas, mas os próprios certificadores oficiais são enganados. As obras são imitações.

O encontro também teve uma exposição de obras de arte pictóricas, com obras autênticas e falsas – os participantes observaram as obras de arte sob o ângulo do perito forense de escrita manual, analisaram as assinaturas e depois teriam de adivinhar se eram autênticas.

ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.