O Tribunal Judicial de Braga condenou hoje a quatro anos e meio de prisão, com pensa suspensa, a funcionária de uma Conservatória daquela cidade que, “por amor”, desviou 252 mil euros referentes a registos automóveis.
Durante o julgamento, a arguida confessou os factos, alegando que os praticou para concretizar o sonho de um homem por quem se apaixonara, que queria comprar uma casa no Brasil. Para o efeito, contraiu empréstimos bancários, que foi pagando com as verbas que desviava.
A arguida, de 44 anos, era segunda ajudante numa conservatória de Braga, tendo exercido funções, de 2007 a 2011, no posto instalado no Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, onde era a única funcionária.
Foi condenada pelos crimes de peculato, na forma continuada, e de falsificação de documento.
/Lusa