Laser de alta potência conseguiu destruir drones de combate. Israel faz estreia mundial

Será este o início da era das armas laser? A israelita Rafael Advanced Defense Systems anunciou que, pela primeira vez na história, um sistema laser de alta energia foi capaz de destruir vários alvos drones de combate.

Embora tenhamos tendência para pensar nas armas laser como algo ainda futurista, os lasers e as armas laser já existem há muito tempo.

Os cientistas e engenheiros estavam a estudar aplicações militares para os lasers quase desde que o primeiro laser foi inventado, em 1960.

Como conta a New Atlas, no final da Guerra do Vietname, os lasers estavam a ser utilizados como telémetros e para iluminar alvos para as bombas e mísseis.

Mesmo a utilização de armas laser em combate não é inteiramente nova. As primeiras armas deste tipo foram utilizadas pela Marinha Real durante a Guerra das Malvinas, em 1982, embora se tratasse do que é conhecido como lasers de brilho.

No entanto, o seu objetivo não era destruir coisas. Em vez disso, a sua função era deslumbrar ou distrair momentaneamente os pilotos inimigos, estragando as suas corridas de mísseis e bombas.

Mas algo mudou. Pela primeira vez, um laser de alta potência conseguiu destruir drones de combate.

Este progresso foi anunciado esta quarta-feira pela Rafael Advanced Defense Systems – uma autoridade israelita no desenvolvimento de armas e tecnologia militar. Em tempos, a empresa chegou a ser uma subdivisão do Ministério da Defesa de Israel e é considerado uma empresa governamental.

Nova era

As forças de defesa israelitas conseguiram utilizar um laser de alta energia capaz de fixar e destruir um drone, queimando-lhe as asas – como se pode ver no vídeo acima.

Foi a primeira vez que um laser de alta energia foi utilizado no campo de batalha.

A missão foi mantida em secretismo. Como escreve a New Atlas, a arma é misteriosa e não se sabe ao certo quando e onde é que foi utilizada.

No entanto, sabe-se que fez parte da operação “Espadas de Ferro” de Israel. Por essa lógica, o mais provável é que tenha sido na fronteira com Gaza e o Egito.

ZAP //

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