Um tribunal de Londres condenou a prisão perpétua um britânico de 30 anos que admitiu 71 crimes de abuso sexual de crianças de bairros pobres de Kuala Lumpur, capital da Malásia.
Richard Huckle, descrito pelos investigadores como um predador sexual e que aproveitava a sua atividade como voluntário de uma associação cristã para chegar às vítimas, foi considerado culpado, esta segunda-feira, das 22 acusações que o levaram a julgamento no tribunal de Old Bailey.
Ao proferir a sentença, o juiz Peter Rook disse a Huckle que os seus atos “arruinaram as vidas das suas vítimas para sempre” e lhes provocaram “danos psicológicos graves”.
Huckle admitiu 71 crimes de abuso sexual de crianças, mas a polícia suspeita que tenha cometido muitos mais entre 2006, quando chegou à Malásia, e dezembro de 2014, quando foi detido no aeroporto londrino de Gatwick.
“É um dos pedófilos mais determinados, mais manipuladores e mais maldosos que encontrei“, afirmou em tribunal um responsável da agência nacional contra o crime (NCA), Matthew Long.
Numa carta lida pelo advogado de defesa ao tribunal, Huckle afirmou estar “cheio de remorsos”.
A polícia estima que o britânico tenha cometido o primeiro abuso sexual de uma criança quando, aos 19 anos, esteve no Camboja.
Os abusos cometidos na Malásia foram primeiro descobertos por investigadores australianos no âmbito de um inquérito a um site frequentado por abusadores de menores.
Em publicações online, Huckle chegou a gabar-se que “as crianças mais pobres são definitivamente mais fáceis de seduzir do que as crianças ocidentais de classe média”. Em outro texto, referiu-se a uma das suas vítimas: “Saiu-me o jackpot, uma menina de três anos leal como o meu cão e ninguém se deu conta”.
A investigação identificou formalmente 23 vítimas, a mais jovem das quais com pouco mais de seis meses.
Natural de Kent, no sul de Inglaterra, Huckle foi detido quando regressava ao Reino Unido para passar o Natal com a família. Na bagagem, a polícia encontrou um computador e uma câmara com mais de 20 mil imagens pedófilas encriptadas.
A pena de prisão perpétua hoje anunciada tem associada uma pena de segurança de um mínimo de 25 anos de prisão. Huckle já cumpriu 488 dias de prisão.
ZAP / Lusa
Na Inglaterra, mostram a cara deste “animal” mas em Portugal,escondem-lhe sempre as caras,ainda gostava de saber a razão
Conacordo amiga. Eses padofilos meressem sufrer . Soke no noco pais e o qe é.
Antes de cometar, no mínimo, convinha saber escrever…
Assim evitava fazer essas figuras tristes…
Fica o conselho e, evite falar do país já e que com essa escrita e comentários ocos, só serve para deixar ficar mal o Portugal e Língua Portuguesa!!
Tem mesmo cara de chibo.
É nojento demais, como é que é possivel haver gente assim, e ficarem impunes tantas vezes, e sim, em Portugal escondem a caras dessas coisas, porquê?, todos devia saber quem eles são, e todos deviam no minimo ter prisão perpétua, mas em Portugal só vai até 20 anos, ou lá o que é, é incrivel este país, as leis foram e são feitas para os pulhas, um pobre de Deus que um dia deslize e não pague qualquer coisa, leva logo um “chumbo” os pulhas safam-se sempre, ahhhh ganda país de malandros.