Paulo Freitas do Amaral, eleito em 2009 presidente da junta de freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, em Oeiras, anunciou esta segunda-feira a candidatura à Presidência da República, garantindo ter já metade das assinaturas necessárias para a formalização.
Com 36 anos, o primo de Diogo Freitas do Amaral (ex-líder do CDS, ex-vice-primeiro-ministro e ex-candidato a Belém) apresenta publicamente a sua candidatura a 30 de maio numa sessão no concelho de Oeiras, cidade onde cresceu, foi autarca e deputado municipal.
Em declarações à agência Lusa, Paulo Freitas do Amaral disse ter decidido candidatar-se para fazer uma “reaproximação das pessoas à política”, tendo como público-alvo os jovens.
Apesar de ser militante do CDS, o ex-autarca fez questão de sublinhar que se vai candidatar como independente.
Lembrando que o cargo a que se candidata exige experiência, Paulo Freitas do Amaral avançou que a política precisa de “caras novas” e de uma “nova geração”, em detrimento de outras pessoas que já se encontram no meio político há mais anos.
“Sei que sou talvez o candidato mais jovem e tenho debilidades da própria juventude. Ninguém é perfeito”, afirmou, lembrando, no entanto, que o facto de ter sido autarca e ter estado na linha da frente dos problemas das pessoas, que lutavam contra a pobreza e despejos compulsivos, num concelho como o de Oeiras, o faz ter a “sensibilidade social importante para quem quer alertar para certos problemas sociais”.
Paulo Freitas do Amaral é a terceira figura a manifestar a intenção de se candidatar à Presidência da República nas eleições do próximo ano. O socialista Henrique Neto e o ex-vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais (mandato de Rui Rio) já anunciaram publicamente a intenção de entrar na corrida a Belém.
/Lusa
Este Sr. foi autarca na J. F. da Cruz Quebrada eleito em listas do PS. Mais tarde entraria em ruptura, sendo expulso do PS.
Foi candidato à Câmara Municipal de Oeiras, nas últimas eleições, inicialmente de forma insdepentente e depois associado ao CDS.
(suposição) A Secretaria de Estado que ocupou, por exclusão de partes poderá ter sido também em Governo do PS, pois neste que se saiba não teve parte activa.
Assim sendo porque a relação com o PS não é mencionada?