O presidente dos sociais-democratas, Pedro Passos Coelho, confirmou hoje perante o Congresso deste partido que o eurodeputado Paulo Rangel vai encabeçar a lista conjunta PSD/CDS-PP às eleições europeias de 25 de maio.
O presidente do PSD justificou a escolha com o facto de Rangel ser “um elemento extraordinário na representação de Portugal no Parlamento Europeu”.
“É o nome que vamos levar as europeias com o espírito de as ganharmos”, afirmou o líder do PSD.
Pedro Passos Coelho referiu ter acertado essa escolha com o presidente do CDS-PP, Paulo Portas.
“Juntamente com o doutor Paulo Portas, acertei que proporia ao Conselho Nacional do PSD que o cabeça de lista dessa lista conjunta que vamos levar para às eleições europeias com o espírito de as ganharmos é o nosso companheiro Paulo Rangel“, afirmou Passos Coelho, no palco do Coliseu dos Recreios de Lisboa, onde decorre o Congresso dos sociais-democratas.
Passos escolhe Miguel Relvas para encabeçar lista ao Conselho Nacional
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, anunciou o nome de Miguel Relvas para encabeçar a sua lista ao Conselho Nacional do partido, lugar que nos dois anteriores congressos foi ocupado pelo eurodeputado Paulo Rangel.
Perante o XXXV Congresso do PSD, que decorre no Coliseu dos Recreios de Lisboa, Pedro Passos Coelho adiantou que Nilza Silva, Hélder Silva, Cancela de Moura, Vítor Martins são os nomes seguintes da sua lista ao Conselho Nacional, órgão máximo entre congressos.
Miguel Relvas foi o “braço direito” de Pedro Passos Coelho nas suas candidaturas à liderança do PSD em 2008 e 2010, a segunda das quais vitoriosa, assumindo em seguida o cargo de secretário-geral e porta-voz da direção nacional social-democrata.
Na sequência das legislativas de 05 de junho de 2011, assumiu o cargo de ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, responsável pela coordenação política do executivo e pela reforma da Administração Local e com a tutela da comunicação social, que abandonou a 4 abril de 2013, invocando falta de “condições anímicas” para continuar nessas funções.
No tempo em que exerceu essas funções, Miguel Relvas esteve envolvido em várias polémicas, relacionadas com a sua licenciatura, com as suas relações com o antigo diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa Jorge Silva Carvalho e com alegadas pressões a jornalistas.
Ao fim de 22 meses, declarou que saía do Governo por “vontade própria” e por falta de “condições anímicas” para continuar em funções.
/Lusa