Quatro futebolistas e o presidente do Palmas morreram ontem num acidente de aviação a caminho de Goiânia, onde a equipa da quarta divisão brasileira ia defrontar o Vila Nova na Taça Verde.
“Lamentamos informar que não há sobreviventes. Neste momento de dor e consternação, o clube pede que rezem pelos familiares, a quem daremos o devido apoio”, escreveu o clube fundado em 1977.
A avioneta particular fretada pelo Palmas caiu pouco depois de descolar em Porto Nacional, uma cidade do estado amazónico de Tocantins, desconhecendo-se ainda os motivos do desastre.
O clube, que viveu o seu momento mais alto em 2004 quando chegou aos quartos de final da Taça do Brasil, lamentou o acidente que vitimou todos os seis ocupantes, incluindo o comandante Wagner.
A avioneta, que ficou totalmente destruída, caiu e explodiu numa região de bosque poucos metros após o fim da pista.
Além do presidente Lucas Meira, faleceram os futebolistas Lucas Praxedes, Guilherme Noé, Marcus Molinari e Ranule.
O Vila Nova lamentou o infortúnio, aceitou adiar o jogo e vai realizar uma homenagem às vítimas no seu próximo desafio.
Em novembro de 2016, o plantel do clube brasileiro Chapecoense pereceu quase todo num acidente de avião quando se dirigia à Colômbia para disputar a final da Taça Sul-Americana, despenhando-se a 17 quilómetros de Medelin.
Na altura, faleceram 71 dos 77 tripulantes, entre eles futebolistas, equipa técnica, dirigentes e jornalistas, que seguiam no voo da companhia aérea boliviana Lamia.
ZAP // Lusa