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Pai de Valentina condenado a 25 anos de prisão. Madrasta condenada a 18 anos e 9 meses

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Paulo Cunha / Lusa

Inspetores da Polícia Judiciária acompanham o pai de Valentina Fonseca

O pai da criança que foi encontrada morta, em maio do ano passado, em Peniche, foi condenado a 25 anos de prisão. A madrasta foi condenada a 18 anos e nove meses.

De acordo com o jornal online Observador, Sandro Bernardo, pai de Valentina Fonseca, foi condenado a 22 anos de prisão pelo homicídio qualificado da filha, 18 meses pela profanação de cadáver, nove meses pelo abuso e simulação de perigo e três anos pelo crime de violência doméstica – num cúmulo jurídico de 25 anos de prisão.

Já a madrasta da criança de nove anos, Márcia Monteiro, foi condenada a 18 anos e nove meses de prisão.

O Tribunal de Leiria deu todos os factos como provados e destacou a “brutalidade das agressões a uma criança de nove anos”. O juiz-presidente disse que “Sandro agiu por ação e Márcia por omissão”, cita o mesmo jornal digital.

Nas alegações finais, o Ministério Público (MP) de Leiria tinha pedido 25 anos de prisão tanto para o pai como para a madrasta.

De acordo com a acusação, o progenitor, de 33 anos, confrontou a filha com a “circunstância de ter chegado ao seu conhecimento que a mesma tinha mantido contactos de cariz sexual com colegas da escola”.

Na presença da companheira, de 39 anos, ameaçou a criança com uma colher de pau, que depois terá usado para lhe bater. Já inanimada, a criança permaneceu deitada no sofá, sem que os arguidos pedissem socorro, adiantou o MP, explicando que o filho mais velho da arguida se apercebeu da situação, mas foi mandado para o quarto.

No mesmo dia, o casal saiu de casa e foi à lavandaria, deixando a menor “inanimada e a agonizar” no sofá, e, “por volta do meio da tarde”, constatou que a criança tinha morrido, “formulando então o propósito de esconder o cadáver da mesma e de encobrir os seus atos”.

Segundo o relatório da autópsia citado pelo MP, a morte de Valentina “foi devido a contusão cerebral com hemorragia subaracnóidea”. O casal escondeu o corpo de Valentina numa zona florestal, na serra d’El Rei (concelho de Peniche), e combinou, no dia seguinte, alertar as autoridades para o “falso desaparecimento” da criança.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. Para esta “gente” se assim se podem qualificar estes tipos de “gentes”, espero que gozem de uma boa estadia prisional, e de preferência com companheiros(as) de cela escolhidos a dedo, tanto para Ele como para Ela ! ……Fin do Filme !

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