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Pai de Martim vai processar ex-mulher por negligência

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GNR / Facebook

"É com enorme satisfação que partilhamos o momento em que encontrámos o Martim!", partilhou a GNR esta manhã

“É com enorme satisfação que partilhamos o momento em que encontrámos o Martim!”, publicou a GNR nas redes sociais

O pai da criança de dois anos que desapareceu em Ourém, na passada segunda-feira, vai processar a ex-mulher por negligência e pedir a alteração da guarda parental.

O pai do Martim, o menino de dois anos que, na passada segunda-feira, desapareceu de casa dos avós em Ourém, no distrito de Santarém, vai processar a ex-mulher por negligência.

Em declarações à TVIMarco Teixeira diz que vai “fazer tudo para defender os interesses do filho” e que, por isso, vai ainda pedir ainda a alteração da guarda parental.

A guarda da criança tinha sido atribuída, na passada sexta-feira, a Sandrina Silva. O menino desapareceu das traseiras da residência, depois de a avó se ter ausentado por breves instantes.

O Martim esteve desaparecido durante 25 horas e foi encontrado, na manhã de terça-feira, por militares da GNR, a cerca de um quilómetro da zona de onde tinha desaparecido.

De acordo com a imprensa, o menor terá passado a noite ao relento numa zona de pinhal e foi depois observado por médicos. Entretanto, já teve alta hospitalar e está bem de saúde.

Ao canal televisivo, o advogado do pai, Lourenço Pinto, explicou que “o processo de regulação das responsabilidades parentais vai seguir os seus trâmites”.

“O Marco veio a deparar-se com uma situação que não pode nem deve acontecer”, afirmou, acrescentando que o pai vai constituir-se assistente no processo-crime relativo ao desaparecimento.

“A regulação das responsabilidades parentais é uma palavra bonita. Tutela também o é, guarda também, mas é preciso que as pessoas que têm essa responsabilidade sintam que têm obrigações também dos deveres objetivos de cuidado”, declarou.

“Não pode nem deve abandonar-se uma criança por 10, 15, 20 ou 30 minutos, o que for, porque dá motivos para estas coisas”, salientou o advogado.

“O dever objetivo de cuidado inclui vigilância e cuidado. São palavras que não podem ficar apenas no dicionário”, concluiu.

ZAP

5 Comments

  1. Temos aqui um caso que de estranho não tem nada, graças a Deus. A criança desaparece durante mais de 24 horas, passa a noite no meio do mato, com bastante chuva e frio, quando é encontrada não está molhada nem com hipotermia.
    O pai aparece no dia seguinte e vai pedir a guarda parental por negligência da mãe.
    Nada estranho não senhor.

  2. está bem à vista, que o Menino foi retirado de casa da avó, com seu consentimento, para que o pai, que já estava combinado com quem o foi buscar a casa da avó, o levar para França.
    Para se comprovar isso, seria bom saber, quando e a que horas, o pai marcou a viagem para portugal. De certo , iriam verificar que essa viagem estava marcada para esse dia. Não é possível, que um bebe de 2 anos, percorra 2 Km em floresta, sem, pelo que parecia, estar sujo ou não ter qualquer arranhão. É evidente, que foi posto lá nesse dia. Bom isto sou eu a sonhar, sonho esse , em que eu acredito.

  3. .Isto e muito interessante, o pai em primeiro lugar devia estar preocupado em saber o que realmente aconteceu ao filho e depois sim resolvia a questao da guarda do menino. Tao coveniente para si senhor pai tudo isto que aconteceu com o menino. DEUS QUEIRA QUE NAO ACONTECEU AQUILO QUE ESTOU A PENSAR, eu tenho o direito de pensar. QUE A JUSTIÇA FUNCIONE RAPIDAMENTE. TUDO È MUITO ESQUISITO.

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