De acordo com um relatório divulgado pela Oxfam, os migrantes que estão na fronteira entre França e Itália estão presos “sem água, comida, abrigo ou direitos básicos”.
O relatório divulgado esta sexta-feira pela organização não-governamental Oxfam acusa a França e a Itália de não tratarem os migrantes que estão na fronteira entre os dois países com dignidade.
O documento contém testemunhos de migrantes que afirmam que a polícia na fronteira francesa detém as crianças deixando-as sem comida ou água, corta as solas dos sapatos e retira o cartão SIM dos seus telemóveis antes de “ilegalmente enviá-las de volta para Itália”.
“Em Ventimiglia, perto da fronteira entre a Itália e a França, os refugiados e outros migrantes estão a viver um período duro, sem acesso aos serviços mais básicos. Mulheres, homens e crianças são «empurrados» para fora do sistema de asilo italiano, que muitas vezes falha em oferecer-lhes as necessidades básicas para a sua segurança, informação e educação”, revela o documento.
“Do outro lado da fronteira, a polícia francesa recebe as crianças com abuso e envia-as de volta para Itália, violando a lei francesa e da União Europeia. Milhares de pessoas, presas, estão impedidas de procurar o suporte mais básico”, diz o estudo da ONG.
Segundo o Observador, que cita os termos do regulamento de Dublin, as crianças migrantes em França não podem ser enviadas de volta para Itália se tiverem pedido asilo. Os menos não acompanhados têm o direito de ser transferidos para outro asilo onde estiverem membros da sua família, de acordo com a lei da União Europeia.
A Oxfam diz ainda que a Itália deixou muitas crianças “presas” e sem outra escolha senão tentar o caminho pelos próprios passos. A ONG lança um conselho ao Governo italiano, de “assegurar a implementação de leis das crianças não acompanhadas em toda a Itália e, em particular, assegurar o exercício eficaz do direito à união familiar”.
Segundo a Oxfam, 17.337 crianças chegaram a Itália, e 91% chegou sozinha. Quase 39 mil migrantes viram negada a sua entrada em França, na fronteira com a Itália, entre janeiro e agosto do ano passado.
Matteo Salvini, ministro do Interior italiano, impediu esta semana o navio Aquarius de desembarcar na Sicília, e acusou a França de virar as costas a mais de dez mil migrantes na fronteira entre janeiro e maio.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, respondeu, criticando o “cinismo e irresponsabilidade” de Itália em negar um navio de resgate com mais de 600 pessoas a bordo.
O Aquarius acabou por ser recebido por Espanha, com a ajuda de dois barcos militares italianos em toda a operação.
ZAP // Lusa
Os africanos negros e africanas, em vez de trabalharem mais, dedicam-se a fazer filhos, para depois exportar para a Europa. Reproduzem-se que nem ratos.
E tu és um racista execrável que, a bem da humanidade, é preferível que não se reproduza.
Mete-os em tua casa. Ou queres mandar na casa de todos?
O Pereira só disse a verdade e quem diz a verdade não merece castigo.
Estes gajos não podem ouvir as verdades que chamam logo racista. Racistas são os pretos que correram com os brancos da África. Querem a África só para eles e agora querem a Europa também. Eu não sou racista, limito-me a comprovar os factos e a dizer a verdade.
Sim… não há duvidas que há muitos que fazem isso, mas também há muitos europeus que fazem exactamente o mesmo!!
O pior é que muitos desses migrantes são mesmo “inocentes” e são enganados por angariadores a quem entregam tudo e depois andam por aí à deriva…
“17.337 crianças chegaram a Itália, e 91% chegou sozinha.”?
São só esquemas…