No sábado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que não há provas sobre a imunidade de quem foi infetado com o novo coronavírus. Horas depois, o organismo retificou a informação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu no sábado que não há provas científicas sobre a imunidade de quem foi infetado com o novo coronavírus. Horas depois, o organismo veio clarificar a sua posição: “é expectável” que os infetados desenvolvam anticorpos, mas ainda não se sabe “o nível de proteção nem quanto tempo durará”.
O comunicado da OMS avançava, no sábado, que “não há provas de que as pessoas que recuperaram da Covid-19 tenham anticorpos e estejam protegidas de uma segunda infeção”.
Segundo o Observador, o comunicado era uma espécie de alerta dirigido aos governos que ponderam criar os chamados “passaportes de imunidade“, para permitir o regresso ao trabalho de pessoas que já estejam curadas, partindo do princípio de que estão imunes.
Horas mais tarde, a OMS fez uma outra publicação a clarificar a posição anteriormente defendida pelo organismo, que causou “preocupação”.
“É expectável que a maioria das pessoas que estejam infetadas com Covid-19 desenvolvam anticorpos que permitirão ter algum nível de proteção”, escreveu o organismo, frisando que o que não se sabe “é o nível da proteção nem quanto tempo durará“.
“Estamos a trabalhar com cientistas de todo o mundo para perceber melhor a resposta do corpo à infeção da Covid-19. Até agora, nenhum estudo respondeu a estas questões importantes.”
Na Coreia do Sul, no Japão e na China foram relatados casos de pessoas que voltaram a testar positivo depois de, aparentemente, terem recuperado da infeção. Estes casos têm levantado muitas dúvidas sobre a imunidade e sobre a eficácia dos testes realizados nas amostras estudadas.
Coronavírus / Covid-19
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