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OMS tem esperança que a pandemia acabe “em menos de dois anos”

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paulkagame / Flickr

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) manifestou a esperança de que a pandemia de covid-19 acabe “em menos de dois anos”, mas avisou que uma vacina poderá não existir tão rapidamente quanto desejável.

A ideia foi expressa pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em videoconferência de imprensa, a partir da sede da organização, em Genebra, na Suíça.

“A vacina será uma ferramenta vital, esperemos que tenhamos uma o mais rapidamente possível, mas não há garantia de que isso ocorrerá”, afirmou, acrescentando que, por agora, o combate à propagação do coronavírus tem de ser feito com outras ferramentas, como o distanciamento físico, a higienização das mãos e o uso de máscaras, e com “ajustes à vida diária”.

Para Ghebreyesus, se num mundo globalizado, em que as pessoas estão mais próximas umas das outras, o “vírus tem mais hipótese de se disseminar”, também é nele que há “melhores tecnologias para o controlar”.

“A nossa esperança é acabar com esta pandemia em menos de dois anos“, disse, apontando as vacinas como as “ferramentas novas” para se alcançar esse fim.

O diretor-executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, Mike Ryan, lembrou ainda, apoiando-se na História, que os vírus respiratórios pandémicos se tornam sazonais com o passar do tempo. “Esperemos que haja vacinas para controlar a pandemia”.

Esta semana, o diretor regional da OMS para o Pacífico Ocidental, Takeshi Kasai, afirmou que a “epidemia está a mudar” e que está a ser cada vez mais impulsionada por pessoas assintomáticas na faixa etária abaixo dos 50 anos.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 793.847 mortos e infetou mais de 22,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1792 pessoas das 55.211 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

ZAP // Lusa

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1 Comment

  1. A OMS, dirigida por este D.G, perde cada vez mais credibilidade. É certo que uma guerra biológica ´desta envergadura, é outra coisa que uma “gripezinha” que vagueia por ali e acolá. No entanto, basta relembrar as inúmeras afirmações contraditórias e por vezes “estranhas” para não dizer suspeitas, para desconfiar da real competência deste Sr. que deveria ser inquestionável. A OMS, é subvencionada por muitos Países, de forma que é sujeita a pressões de certos (generosos patrocinadores). A mais flagrante falha, foi o excessivo atraso da declaração da Pandemia, que permitiu a sua Mundial propagação. Como podemos aceitar a minimização de tal erro,….. se o é ??????

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