O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, enunciou na terça-feira seis critérios para os países que começaram ou planeiam levantar medidas restritivas de combate à propagação da Covid-19.
Segundo declarou no Twitter, “à medida que o mundo se aproxima dos dois milhões de casos [de infeção], a OMS atualiza a sua estratégia para ajudar os países a salvar vidas e a travar o coronavírus”.
“Alguns países e comunidades já enfrentaram várias semanas de restrições sociais e económicas. Alguns países estão a considerar quando podem levantar essas restrições, outros estão a considerar se e quando devem introduzi-las. Em ambos os casos, estas decisões devem basear-se, em primeiro lugar, na proteção da saúde humana e guiar-se pelo que sabemos do vírus e como ele se comporta”, advertiu.
E acrescentou: “Estamos todos a aprender a cada momento e a ajustar a nossa estratégia, com base nos mais recentes elementos disponíveis”.
Para o regresso possível à normalidade, a OMS destacou, citada pelo Expresso, uma transmissão está controlada; sistemas de saúde munidos da capacidade para detetar, testar, isolar, tratar e rastrear todos os contactos; e riscos de surto minimizados em contextos especiais, como unidades de saúde e lares de idosos.
Além disso, apontou para medidas preventivas nos locais de trabalho, escolas e outros onde o acesso da população é essencial; gestão dos riscos de importação do vírus; e
comunidades instruídas, envolvidas e capacitadas para se ajustarem à “nova norma”.
“Todos os países devem implementar uma série abrangente de medidas para desacelerar a transmissão e salvar vidas” e “todos os governos devem avaliar as suas situações, enquanto protegem todos os seus cidadãos, especialmente os mais vulneráveis” disse ainda Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A Áustria, a Espanha e a Itália já permitiram o regresso parcial ao trabalho. Já a Índia prolongou o confinamento até 03 de maio, enquanto o Presidente russo, Vladimir Putin, tenta preparar os seus cidadãos para o que classifica como uma crise “extraordinária”.
Coronavírus / Covid-19
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