A ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, considera que o problema de Odemira reside “nas aldeias, onde são alugadas casas sem condições”.
Em entrevista à Visão, Maria do Céu Albuquerque, ministra da Agricultura, falou do caso dos trabalhadores agrícolas na costa alentejana.
Para a governante, o problema de Odemira não são os contentores instalados para acolher os migrantes que trabalham nas estufas, mas sim “as aldeias, onde são alugadas casas sem condições, casas com três, quatro quartos, onde estão 40, 50 pessoas”.
Ainda assim, Maria do Céu Albuquerque salientou que “não importa só disponibilizar habitação em condições dignas”. É preciso fazer mais: “temos de ter serviços públicos, com escolas, centros de saúde, transportes, para acolher as dez mil pessoas que estão ali a trabalhar”, elencou.
Questionada sobre as condições dos 229 contentores legalizados durante 10 anos, a ministra garantiu que foram todos inspecionados no âmbito da resolução de Conselho de Ministros.
Destacou ainda, na mesma entrevista, que a intenção era que os contentores fossem uma solução temporária. O objetivo é recuperar casario devoluto para abrigar os migrantes.
Embora admita que há maus exemplos, a ministra recusa apontar o dedos aos empresários de Odemira. “Sabemos que existem empresas de trabalho temporário que nos levantam reservas, mas também há empresas que oferecem as condições necessárias e têm contratos coletivos de trabalho”, afirmou.
A comunidade migrante em Odemira esteve na origem de um surto de covid-19. Na sequência da situação sanitária, duas freguesias da região foram sujeitas a uma cerca sanitária, entretanto levantada.
Que sentido de humor que ela tem… Está a chamar aldeias aos ministérios: da agricultura, da administração interna, da solidariedade, da saúde… E todos juntos formam um concelho tipo… Odemira!!
Que grande comédia! (seria, se não fosse trágico)
Excelente !!!!!!…é de uma lógica implacável !
Esta criatura tem umas histórias em Abrantes por explicar. De resto, não é a única neste governo. Outras são conhecidas por enviar emails a denegrir pessoas, muito embora depois o tribunal não veja aquilo que todos bem compreenderam.