Chega deve viabilizar o Orçamento sem conseguir nada em troca, tal como exigiu (várias vezes). Prioridade: evitar eleições antecipadas.
Muitos políticos e comentadores resumem o Chega a um partido do qual nunca sabe o que podemos contar. A posição oficial vai variando, as declarações contraditórias acumulam-se.
“Não é possível haver um diálogo produtivo com quem muda de opinião tantas vezes, com quem se transformou num cata-vento. Nem se mostrou à altura para estas negociações”, resumiu o primeiro-ministro Luís Montenegro.
Para quem tem essa visão, a mesma deve sair reforçada em breve: o discurso de André Ventura vai mudar outra vez.
O líder do Chega tinha exigido um referendo sobre a imigração em troca de viabilização do Orçamento do Estado; depois disse que ia votar contra o Orçamento do Estado, que seria irrevogável; depois revelou que o Chega não quer um acordo só para aprovar o Orçamento – quer um acordo de 4 anos, que se prolongue até ao fim da legislatura.
Mas, agora, o Chega já deve viabilizar o Orçamento do Estado sem conseguir nada em troca.
De acordo com o Observador, já está a ser preparada uma (nova) narrativa para revogar a tal decisão “irrevogável”. Porque a prioridade é clara: evitar eleições antecipadas.
“Justifica-se viabilizar”
O Chega deu um grande “salto” nas legislativas de Março, ao passar de 12 para 50 deputados, mas recuou muito nas europeias de Junho ao ter apenas 9,79% dos votos (pouco mais de metade do que conseguira três meses antes).
O Governo, inclusive através do próprio primeiro-ministro, já assegurou algumas vezes que não negoceia o Orçamento com o Chega. Mas Ventura prefere – agora – que não haja reacção por parte dos seus deputados.
“As declarações do Governo provam que eles querem mesmo ir para eleições e quanto mais eles quiserem isso mais nós queremos não ir. Cada vez mais se justifica viabilizar o Orçamento do Estado”, admitiu um alto dirigente do Chega.
“Se viabilizarmos o Orçamento do Estado, ganhamos dois anos e temos tempo para fazer trabalho de fundo no partido”, acrescenta outro responsável do partido.
O anunciado voto contra do Chega pode afinal transformar-se numa viabilização do Orçamento do Estado, num cenário em que o partido de André Ventura seria essencial – partindo do princípio de que o PS vai votar contra.
Adaptação
Ou seja, o Chega não vai ser o anunciado “verdadeiro partido da oposição” – passa a ser o partido que permitiu ao Governo aplicar o seu Orçamento.
É que, se votasse realmente contra e se fosse responsável por derrubar o Governo, André Ventura poderia perder o apoio de muitos milhares de eleitores: um partido de direita iria tirar do poder um Governo de direita.
“Se o PS viabilizar, agradecemos porque poupa-nos aos custos do curto prazo e temos o que queremos de borla; se o PS não viabilizar, a situação exige medidas tácticas. A vida é para quem sabe adaptar-se”, comentou fonte do Chega.
Em resumo, o Chega deve viabilizar o Orçamento do Estado para ser recordado como o partido que “evitou uma crise política” – mas o que quer é evitar eleições agora.
E ainda há outra possibilidade, que não é assim tão improvável: PSD e CDS votarem contra o Orçamento do Estado. O documento pode passar na votação na generalidade mas depois, na especialidade, podem abundar as propostas aprovadas por PS e Chega, e não pelos partidos que apoiam o Governo. Aí, o cenário pode mudar muito.
“Para nós era ouro sobre azul passar agora e na especialidade não; seria o Governo a ficar mal na fotografia”, prevê fonte do Chega.
Os jornas quando falam do CHEGA até espumam de raiva… CALMA os senhores só tiveram cerca de 1.170.000 votos, essencialmente da classe trabalhadora deste País, não foi muito….
E o PS2 está no seu melhor, quer ir a votos outra vez… espero que o sr Maserati lhe faça a vontade.
Em Itália o Governo liderado pela Sr.ª Presidente, Giorgia Meloni, tem dado aos Italianos um aumento massivo da emigração para o seu País, uma enorme subida do preço dos alimentos, impostos e mais impostos, e a supressão do direito à liberdade de manifestação.
É isto que o Partido Chega pretende fazer mas não o diz, foi criado com esse objectivo, é uma fraude, um partido político situacionista e alinhado com o sistema político-constitucional ainda em vigor, que vai enganando os Portugueses ingénuos ou mais distraídos.
carissimo olhe a medicação sff, mentir é feio…
Entre ontem e hoje , houve forte ventania , normal que o Cata-Vento Venturoso , muda-se de orientação , mais uma ventania e talvez mude outra vez !
Vento e chuva, estamos na época, o sistema é forte, estou atento, um dia irá acabar, vou lutar para que isso aconteça!
Avental, Corrupção, “Cunhas”, pessoas pequenas, incapazes, isto é Portugal…
Pergunto, quantos luso-israelitas já morreram em gaza (5 ou 6% dos Israelitas tem passaporte português), está Atento.
O sr costa com os gabinetes de advogados, fizeram um grande negócio! está Atento? burro de merda, ou és pago? O Português típico apanha, mas depois aprende. Viva a nossa juventude.