Miguel A. Lopes/Lusa
André Ventura
O líder do Chega quer que o PSD aprove um referendo à introdução de quotas para a imigração como moeda de troca para o apoio ao Orçamento, mas não condiciona o seu voto favorável a esta proposta.
André Ventura anunciou a intenção de propor ao Parlamento um referendo nacional sobre a criação de quotas para imigrantes antes da discussão do Orçamento do Estado (OE) para 2025. A iniciativa será ainda uma moeda de troca nas negociações para o Orçamento, cuja aprovação deverá ser decisiva para o futuro do Governo.
Embora Ventura não condicione definitivamente o voto favorável no orçamento à aprovação do referendo na Assembleia, considera que este será “importante” para a posição final do partido, refere o Expresso.
Ventura tem intensificado o foco na imigração como uma das principais bandeiras políticas do Chega. A proposta de referendo surge no contexto de uma manifestação convocada pelo partido para o dia 21 de setembro, em Lisboa, contra o que descrevem como “imigração descontrolada”.
Já em discussões anteriores sobre alterações às leis da imigração, Ventura propôs a introdução de quotas, mas o Governo rejeitou a ideia, preferindo estabelecer objetivos quantitativos para a atração de talento.
Para além de um possível chumbo no Parlamento, a proposta enfrenta outro desafio, já que mesmo que os deputados aprovem o referendo, a palavra final será do Presidente da República. Segundo o Regime Jurídico do Referendo, se a proposta for rejeitada por Marcelo Rebelo de Sousa, não poderá ser renovada na mesma sessão legislativa, a menos que haja um novo Governo.
Ventura, no entanto, acredita que Marcelo não se oporia à proposta, principalmente dado o apoio que teria de ter do PS para passar no Parlamento. “Não creio que o PR rejeite uma pergunta legítima e feita pela maioria parlamentar”, revela o líder do Chega ao Expresso, que lembra que esta oposição poderia fragilizar o chefe de Estado politicamente.
Esta nova exigência do Chega marca uma evolução na estratégia do partido em relação ao Orçamento. Inicialmente, após as eleições de março, Ventura condicionava a aprovação do OE a um acordo com o Chega para a governação do país. No entanto, após a derrota nas europeias e o passar dos meses, Ventura suavizou o discurso e mostra-se agora disposto a negociações medida a medida.
Quando tivermos o que tem acontecido em tantos outros países depois são colocadas em prática políticas de emergência para lidar com este facto.
Veja-se o exemplo da Suécia, entre outros, que era tão citada no passado como o paraíso para os ‘imigrantes’ e tendo acordado para uma realidade dura, finalmente implementaram medidas para pôr fim a tal ‘invasão’.
A reflectir.
Boa tarde a todos. Caro Miguel concordo a 100% com o seu comentário, só quem for intelectualmente desonesto é que pode negar a verdade dos factos que saltam à vista de toda a gente. Imigração sim, mas com qualidade e responsabilidade.
Cumprimentos,
De acordo, vejam o que se passa em França, Inglaterra, Espanha, Alemanha, Suécia, etc……que tal precavermo-nos antes que aconteça o mesmo ( que aliás já começou), mas que ainda vamos em tempo???
O Partido Chega é uma fraude, propõe um referendo à introdução de quotas para a emigração por saber que se o referendo se realizar os Estrangeiros que estão a ser deslocados para Portugal desde 2012 até à presente data sem qualquer justificação ou critério, vão poder votar e com isso impedir a aplicação de quotas na emigração através do voto contra essa medida.
O Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, até aprova o referendo porque sabe que o não vencerá, e com tudo isto temos a prova que o Partido Chega faz parte do sistema.
Eu concordo a 100% com o dito referendo. Os partidos que não votarem a favor é por medo de perderem votos e muitos comentadores da TV que se riem e dizem que o André Ventura é maluco e que precisamos de emigrantes, não levam com esta realidade todos os dias, o André Ventura fala em ” Emigração descontrolada ” que é a realidade ! No ano 2023 APENAS foi negada a entrada em Portugal a 25 emigrantes, o resto entrou tudo, graças ao António Costa e ao seu partido PS. O André Ventura e o partido Chega é o único que não esqueça este tabú ( para muitos ) e muito bem. André Ventura enquanto tiveres voz fala e grita que tens muitas pessoas a ouvir-te !