Tiago Petinga / Lusa
A venda do Novo Banco deverá concretizar-se até ao Natal e, neste momento, a corrida estará praticamente reduzida a dois candidatos. Marques Mendes garante que os chineses estão em vantagem.
No seu espaço de comentário na SIC, Marques Mendes revelou que as negociações para a venda do Novo Banco “estão ainda a decorrer” e que “a decisão será tomada até ao fim do ano”.
O comentador garantiu ainda que o BCP e o BPI “estão fora da corrida” e que os Fundos de Investimento Apollo/Centerbridge e Lone Star “não terão propostas muito competitivas, para vencer”.
Assim, a proposta dos chineses da sociedade China Misheng Finantial, “que é uma proposta diferente, parece ser a mais forte e a mais competitiva“, atestou Marques Mendes.
O jornal Público ainda não coloca o fundo norte-americano Lone Star fora da corrida, notando que a sua proposta e a da China Misheng são as únicas em cima da mesa, neste momento.
De acordo com o diário, o Lone Star “propõe-se a ficar com 100% do Novo Banco, mas mediante escolha de activos”, enquanto que os chineses assumem “100% da instituição através de um aumento de capital“, garantindo “mais de 50% das acções, com dispersão em bolsa do remanescente, a concretizar nos dois anos seguintes”.
O processo ainda terá “pontas soltas por resolver”, de acordo com o Público, que atesta que o fundo norte-americano “exige protecção contra potenciais riscos que possam surgir mais tarde e acabar a reflectir-se nas contas da instituição financeira”.
Já o China Misheng “coloca menos entraves, mas terá de fazer prova de fundos junto do Banco de Portugal”, salienta o mesmo jornal.
Certo é que o Banco de Portugal quer anunciar o futuro dono do Novo Banco até ao Natal, sustenta também o diário, indo ao encontro das declarações de Marques Mendes.
ZAP
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