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Nova Zelândia adota “bolhas sociais” para mitigar a saudade

A estratégia de desconfinamento na Nova Zelândia passa por alargar o contacto com os mais próximos dentro da mesma comunidade.

À medida que a economia reabre e as pessoas regressam à normalidade, tende a aumentar o contacto físico entre elas. A Nova Zelândia está a promover um novo conceito para que o regresso aos abraços seja feito de uma forma mais lenta e com muitos mais cuidados.

As “bolhas sociais“, adotadas pelo país, consistem no reatar de ligações com os mais próximos, entre eles a família e pessoas que vivam na mesma comunidade.

Segundo o Jornal de Notícias, se, num primeiro momento, a “bolha” era a própria casa, agora, com o alívio das medidas de restrição, familiares, namorados e vizinhos vão poder entrar numa bolha maior de forma a mitigar a saudade que a pandemia causou.

O Governo neozelandês aconselha a que a população amplie um pouco a sua “bolha”, de forma a “incluir pessoas como parentes próximos, cuidadores ou alguém que precise de cuidados”, mantendo a sua bolha “ao nível local, pequena e exclusiva”.

Esta estratégia por “bolhas” começa também a ser ponderada por outros países. É o caso da Inglaterra, onde os responsáveis estão a estudar a mudança da política do “Fica em Casa” para o retomar o contacto através de “bolhas”, de até 10 pessoas próximas.

Em Portugal, o plano de desconfinamento, aprovado a 30 de abril pelo Conselho de Ministros, também proíbe “eventos ou ajuntamentos com mais de 10 pessoas”.

ZAP //

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