Nova sondagem: votos de PSD, Chega e Iniciativa Liberal ultrapassam PS

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A sondagem da Intercampus mostra que a distância entre os dois maiores partidos é, pelo menos, de seis pontos percentuais. Se eleições fossem hoje, os socialistas não teriam tantos votos, o PSD recuperava votos, o Chega disparava e a IL empatava com Bloco.

Se eleições fossem hoje, os partidos de direita teriam mais votos que os socialistas, de acordo com o barómetro de setembro da Intercampus para Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios.

A direita já poderia sonhar com o Governo, tendo em conta que a soma de votos do PSD, do Chega e da Iniciativa Liberal ultrapassa as intenções de voto nos socialistas.

Os votos do PSD em conjunto com a IL já se aproximariam do PS, na verdade. Comparativamente ao inquérito do mês anterior, a novidade é mesmo a redução da intenção de voto socialista e a recuperação do PSD, que encurtou distâncias.

Na mesma sondagem, no mês passado, o PS alcançou 33,1% das intenções de voto, enquanto que no levantamento mais recente diminui para os 30,6%, com a distância para o PSD, que era de cerca de 10 pontos percentuais, a encurtar para os 6.

Segundo a sondagem, 24,7% dos inquiridos disseram que votariam no partido agora liderado por Luís Montenegro, caso fossem chamados às urnas.

O Chega, terceira maior força partidária, conseguiria 9,2% de votos — em agosto tinham sido 8,4% — e a Iniciativa Liberal desceria de 7,1% de votos no mês passado para 5,2%. A direita já conseguiria superar assim os resultados do PS — 39,1%.

À esquerda, o Bloco teria exatamente a mesma percentagem dos liberais — 5,2%. Já a CDU não vai além dos 2,9%. PAN, Livre e CDS conseguiriam 2,5%, 1,8% e 1,1% das intenções de voto, respetivamente.

Comparando os líderes dos dois maiores partidos — PS e PSD —António Costa mantém a vantagem. Quando questionados sobre qual seria o melhor primeiro-ministro para enfrentar a atual crise económica, 43,6% dos inquiridos votaram no secretário-geral do PS e 30% responderam Luís Montenegro.