“Precisamos de mudar a nossa dinâmica de apoio”. Organização deverá coordenar diretamente o treino dos militares e as operações.
O secretário-geral da NATO anunciou nesta quarta-feira um “quadro financeiro multianual” de apoio à Ucrânia, sem revelar o valor, para que o país invadido dependa “menos de contribuições voluntárias e haja um compromisso” da Aliança Atlântica.
Os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) “vão discutir como é que a NATO pode assumir mais responsabilidade para coordenar a aquisição de equipamento militar com um quadro financeiro multianual”, anunciou Jens Stoltenberg, em conferência de imprensa no quartel-general da organização, em Bruxelas.
Na terça-feira, vários órgãos de comunicação social internacionais, nomeadamente a Reuters e a AFP, revelaram um pacote de 107 mil milhões de dólares (cerca de 100 mil milhões de euros) para apoiar a Ucrânia durante cinco anos.
Questionado sobre o valor, o secretário-geral da Aliança Atlântica preferiu não comentar o valor, que é atribuído a fontes diplomáticas pelas agências de notícias.
Jens Stoltenberg disse esperar “um consenso” sobre este quadro financeiro multianual até à cimeira de Washington, em julho.
“A Ucrânia tem necessidades urgentes e qualquer atraso em prestar apoio tem consequências no campo de batalha, precisamos de mudar a nossa dinâmica, com assistência estável e viável, para dependermos menos de contribuições voluntários e para que haja um compromisso da NATO“, justificou.
Dirigindo-se ao Presidente russo, Jens Stoltenberg disse que Vladimir Putin “tem de perceber que não vai conseguir vencer, que não nos conseguem expulsar”.
O líder quer um “papel mais forte” da NATO na “coordenação e fornecimento de apoio” à Ucrânia, para tentar acabar com a guerra. Tudo sem colocar em risco qualquer militar da NATO, assegurou Stoltenberg.
Em termos práticos, a organização pretende, além de comprar material, coordenar diretamente o treino dos militares ucranianos e as operações ucranianas.
“Todos os aliados concordaram em avançar no planeamento para um maior papel da NATO na coordenação da assistência de segurança e treino”, anunciou Jens Stoltenberg.
Para a Rússia, isto é voltar a outros tempos: “O bloco do Atlântico Norte regressou à Guerra Fria. Os seus documentos declararam o nosso país como a ameaça direta mais significativa”, reagiu Maria Zakharova, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
ZAP // Lusa
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Chega de promessas indefinidas. O tempo escasseia e todos os dias morrem mais ucranianoos.
Enviem munições para a Ucrânia, JÁ, para ela se poder defender dum agressor inqualificável, cujos líderes já deviam ter sido julgados e condenados.
A NATO, que é o mesmo que dizer a américa ,hipocritamente quer originar uma guerra nuclear que vai cair em cima do território e do cidadão europeu. No caso da Palestina, a mesma hipocrisia, diz que ajuda as vitimas inocentes da guerra
de Gaza e fornece aviões, bombas, misseis e informações via satélites, ao maior criminoso deste mundo, o judeu Netanyahu que a ONU denuncia constantemente perante o drama do extermínio dos palestinianos , um genocídio que envergonha toda a humanidade. O mundo vegeta num lamaçal de ódio , de ambições desmedidas, de violência que pode levar ao fim da vida na terra, e á extinção do ser humano. Os europeus estão na calha…