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NASA melhora sistema de filtragem que transforma urina em água no Espaço

Para permitir que futuras missões sejam cumpridas, a NASA enviou no dia 9 de março um novo sistema de reciclagem de urina para a Estação Espacial Internacional (EEI), a bordo da 20.ª missão de reabastecimento da SpaceX.

A reciclagem de urina não é um processo novo, mesmo no campo espacial. No entanto, a agência espacial norte-americana criou agora uma nova forma de minimizar os custos de transporte de água, utilizando um método que “recicla” a água ingerida pelos astronautas. No fundo, a NASA está a preparar uma melhoria do suporte com sistemas confiáveis.

A Missão Artemis está no horizonte e, nesse sentido, a NASA está agora a fazer as contas à logística das missões espaciais tripuladas. Levar máquinas e humanos ao Espaço sai muito caro, e a esta conta terão que se somar os custos com o ar que respiram e a alimentação.

O sistema de recuperação de água da Estação Espacial Internacional (EEI) fornece água limpa recuperada de águas residuais – água da urina dos membros da tripulação, condensação da humidade da cabine e água do sistema de hidratação dentro dos fatos espaciais dos astronautas.

Jennifer Pruitt, responsável pelo projeto de montagem do processador de urina do Sistema de Controlo Ambiental e Sistema de Suporte à Vida (ECLSS), explicou que a equipa usou “as lições aprendidas e atualizamos o nosso conjunto de destilação de urina para criar um sistema mais confiável, equipado para viajar para a Lua, Marte e além”.

O conjunto de destilação ferve a urina para iniciar a purificação. Este instrumento será instalado no conjunto de processador de urina da Estação Espacial.

Antes de poder ser usada, a água recuperada atende a padrões de pureza, informa a NASA. Desta forma, a água produzida pelo processador de urina é combinada com todas as outras águas residuais e entregue ao processador de água para tratamento.

Depois, o processador envia a água através de uma série de materiais de filtragem e reações químicas para purificação. A pureza é verificada por sensores elétricos nos sistemas e a água “imprópria” é reprocessada até que atenda aos padrões de pureza. Já a água limpa é enviada para um tanque de armazenamento.

ZAP //

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