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Não coma fruta com casca (pela sua saúde)

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A DECO – Associação de Defesa do Consumidor lança um alerta a quem consome fruta em Portugal, recomendando que o melhor é mesmo não comer a casca. Isto por causa da presença de pesticidas e da cera de abelha, um aditivo alimentar que pode causar alergias.

Numa nota no seu site, a DECO refere que há fruta vendida em Portugal que tem resíduos de cera de abelha, “um aditivo alimentar permitido na União Europeia”, mas que pode conter “substâncias susceptíveis de causar reacções alérgicas“.

Esta cera é usada pelos produtores frutícolas, mas também em produtos de confeitaria, como o chocolate, e em frutos secos, como esclarece a DECO, notando que tem por finalidade servir de revestimento, transportar corantes, ou funcionar como espessante e estabilizador.

A DECO recomenda, assim, os “indivíduos mais sensíveis” a consultarem o seu médico para terem conhecimento dos “riscos do consumo, até porque a cera não sai com a lavagem“.

A associação também comenta os benefícios da casca da fruta, reconhecendo que há “maiores concentrações de vitaminas e minerais na superfície que reveste a fruta”. Contudo, “a casca é o local que retém também mais concentrações das substâncias nocivas, que não são removidas com a lavagem”, caso sejam usados pesticidas na produção.

Desta forma, “na dúvida sobre a origem da fruta, o melhor é descascar“, conclui a DECO.

ZAP //

17 Comments

  1. A fruta produzida através de agricultura biológica não leva com cera nem pesticidas.
    Mais cara, mas poupamos na saúde…

    • Infelizmente não é verdade!
      Embora a fruta de “agricultura biológica”, não leve tantos ou mesmo nenhum pesticida ao longo do crescimento, são na mesma efetuadas após a colheita lavagens que já incluem certos produtos, como a cera.
      Na verdade os produtos de “agricultura biológica”, apesar de serem de melhor qualidade e mais biológicos, não deixam de ser apenas mais uma técnica comercial. Algo semelhante aos produtos designados de ‘Gourmet’.

  2. Não sei a que fruta se refere a DECO, mas se forem maçãs, as produzidas em Portugal (normalmente) não levam nada disso!
    Já a fruta/”lixo” importada, normalmente, vem toda “encerada”!…

  3. As maçãs (em Particular em Portugal) são varias vezes sulfatadas antes de serem comercializadas. As unicas que não o são tem o buraco da lagarta.

    • só as maçãs é que tem buraco da lagarta? e as martas não? isto claro quando não são geneticamente modificadas, com a diferença que as lagartas se movem em sentido contrário.

  4. Sr. Alves, para fazer uma afirmação dessas sobre a agricultura biológica é porque tem conhecimento dessa pratica e como produtor e consumidor agradeço que informe os Portugueses de quais são os produtores que refere.

    Bem aja a todos

    • Já há muitos anos que eu “apanhei a mania” de não comer nada com casca.
      De figos não gosto, mas as uvas, as ameixas e o tomate são descascados.
      Só mesmo as cerejas e os morangos é que eu não descasco.
      Aparentemente é uma boa mania 🙂

  5. Boa tarde.
    Confiar a 100% só nas minhas maçãs e pêras (1 árvore de cada); não lhes coloco nada e este ano tenho muito poucas…. e quase nunca estão “bichadas” (i.e. o tal buraco da lagarta!); o que têm, às vezes é “pedrado”, umas imperfeições na casca, típicas da zona Oeste. E eu, até o caroço como!!!! ahahahahahaha

    • Qual a variedade? Na região do Oeste cultivam-se Galas, Golden, Reinetas, RedDelicius, Fuji, Grannys (as minhas preferidas)!
      Conheço alguns produtores da região! Muito boa gente! E grande parte da produção é para exportação!

      • Bom dia Sr. Diogo Santos. A nossa macieira é uma híbrida de 3 variedades: Fuji, Pink Lady e Red Delicious – o que gera maçãs rijinhas, sumarentas e mt doces! Tivémos imensa sorte! 🙂 Tem 10 anos no nosso jardim e está um “monstro”! A pereira é PACKAMS, os mesmos 10 anos, mas é mt atreita a pragas (que não tratamos c/pesticidas!) e tem 1/6 do tamanho da macieira; o ano passado carregou c/cerca de 20kgs, mas este ano nem 3ks dará! A macieira o ano passado deve ter dado uns 100kgs ou mais (sem comtar c/o que cai), mas este ano nem aos 50 deve chegar! Tal como refere, triste é termos produtos de altíssima qualidade e serem exportados e depois, comprarmos o que não tem tanta qualidade/menos saudáveis mas a preços mais baixos. Mas percebo o conceito, se Portugal não tem capacidade económica para consumir, que remédio têm os produtores senão exportar, pois é disso que vivem. Ainda ontem, chegámos a casa, perto de Mafra, e tinha uma alface tenrinha e 100% bio ao portão, acabada de cortar; parecia uma couve portuguesa!!! E nem sei quem foi!!!! 🙂 Cumprimentos e excelente semana!

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