O Museu Colecção Berardo, em Lisboa, foi incluído numa lista dos dez melhores museus da Europa, com entrada gratuita, publicada pelo jornal britânico The Guardian.
O diário britânico assinala que a maioria dos museus na Europa cobra uma entrada, mas alguns têm entradas gratuitas, sobretudo no primeiro domingo de cada mês, dando acesso livre às colecções uma vez por mês.
Aponta ainda que alguns museus têm entrada gratuita noutros dias, mas que ainda existem museus com entrada gratuita diária e de elevado nível, paralelo aos museus que cobram entradas.
Na lista dos dez melhores da Europa, estão incluídos o Museu Florence Nightingale, em Istambul, o Museu de Arte Moderna de Paris, e o Museu Berardo, em Lisboa.
No grupo dos dez museus de entrada livre que, segundo o The Guardian, vale a pena conhecer, estão ainda o Amsterdam Stadsarchief, com os arquivos da capital holandesa, o Museu Memorial do Muro de Berlim, na Alemanha, e o Museu Nacional de Copenhaga, na Dinamarca.
Estão também na lista publicada “online”, na terça-feira, o Museu das Belas Artes de Nice, na França, o Museu do Prado, em Madrid – cujo horário de entrada livre decorre entre as 18:00 e as 20:00 — e o Museu Histórico da Libertação, em Roma, dedicado aos detidos pelos nazis na Segunda Guerra Mundial.
O Museu de Fotografia de Reiquiavique, na Islândia, com um acervo de cinco milhões de imagens, desde 1870 até à actualidade, também foi incluído no grupo dos dez melhores.
Sobre o Museu Berardo, The Guardian considera tratar-se de “uma recente e impressionante adição à lista das atracções culturais em Lisboa“.
Inaugurado em 2007, o museu “é um espaço moderno cheio de obras de arte vibrantes dos mais importantes criadores da pop-art, como Warhol, Pollock e Lichtenstein, bem como outros grandes nomes mundiais como Picasso, Bacon e Dali”, escreve o diário.
O texto do The Guardian destaca ainda a mostra temporária de cartazes vintage, “resultado de uma selecção da inigualável” da Colecção Berardo de Arte Publicitária.
Intitulada “O Consumo Feliz. Publicidade e sociedade no século XX”, a exposição apresenta cerca de 350 obras das 1.500 da colecção, e vai estar patente no museu, instalado no Centro Cultural de Belém, até Março deste ano.
/Lusa