A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) confirmou que os novos radares de velocidade estão a ter falhas técnicas e, depois de várias queixas de condutores, está a ser obrigada a arquivar multas.
Depois de denúncias de “multas impossíveis” nalgumas estradas portuguesas, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária confirmou a existência de falhas técnicas em radares da rede SINCRO.
Tal cenário, informou a entidade, vai levar ao cancelamento dos autos de contraordenação dele resultantes.
“A ANSR confirma ter havido problemas pontuais com origem numa falha técnica e que já se encontra resolvida, pelo que os autos de contraordenação resultantes desses problemas estão em processo de arquivamento”, escreveu em comunicado.
“Foi efetuada uma revisão a todos os radares instalados em condições semelhantes, para garantir a máxima segurança e estabilidade do sistema, não tendo sido detetados problemas adicionais, pelo que os radares estão a funcionar no cumprimento estrito de todos os regulamentos legais”, garantiu ainda a ANSR.
No início de setembro, um condutor de um veículo pesado de mercadorias foi multado na Estrada Nacional (EN) 234, perto de Viseu, por, alegadamente, circular a 193 km/h, numa zona onde o limite máximo de velocidade é de 70 km/h.
Conclusão: o camião não estava a circular àquela velocidade – e nem sequer consegue fazê-lo.
A ANSR admitiu depois que se tratou de “um erro técnico pontual”.
Também em setembro, mas na EN 14, na Maia, uma condutora foi apanhada a 195km/h, num dos novos radares instantâneos, numa zona o máximo permitido é 70km/h… só que o veículo em questão tinha velocidade limitada a 160km/h.
Além disso, o “flash” que acompanhou a multa mostra que havia trânsito na via, no momento da alegada infração.
6,7 milhões de euros em multas
De acordo com a ANSR, em apenas um mês, desde a implementação de 37 novos radares, as multas por excesso de velocidade quadruplicaram, comparado com a média mensal do primeiro semestre.
No total, 112 744 condutores foram apanhados a exceder os limites, em setembro, contra uma média de 31 327 nos meses anteriores. As multas já geraram, no mínimo, mais de 6,7 milhões de euros.
E o os wuzse 7 milhoes em multas en 3 meses vão para onde?
A louca corrida caça à multa por parte deste governo, levou a praticar autenticas vigarices nos novos radares. Basta ver o caso do camião, que possivelmente o radar tinha no sistema um acréscimo de 100KM/hora a mais, se fosse um ligeiro não tinha hipótese de reclamar, mas como foi um camião tiveram azar. Vale tudo para roubar dinheiro aos Portugueses.
Mais uma vez será o pobre tuga a ter de encontrar uma forma de provar erros de entidades do estado que não possuem qualquer certificação ou auditorias regulares dos equipamentos que usam, ficando o cidadão a sua mercê.