O Ministério Público detetou movimentos de dinheiro sem explicação em contas bancárias relacionadas com Moita Flores, o antigo presidente da Câmara de Santarém acusado na última semana de três crimes de prevaricação e dois de participação económica em negócio.
Ao todo, segundo a acusação lida pela TSF, são 635 mil euros sem explicação depositados na conta da empresa de Moita Flores e da mulher, a produtora Antinomia, que fez várias séries para a RTP. O MP analisou perto de 150 contas bancárias, nomeadamente as que estavam na “esfera de influência” de Moita Flores.
Foram encontrados 135 movimentos a crédito com origem não identificada por, na sua maioria, se tratarem de depósitos em numerário ou em cujo descritivo apenas constava a designação “depósito”. A acusação diz que “se verificaram movimentações em numerário consideradas incomuns pelos montantes envolvidos e pela frequência dos mesmos”.
Em pouco mais de um ano, entre 2009 e 2010, as contas de Moita Flores receberam 18 depósitos em numerário no valor de 74 mil euros. Já as contas da mulher receberam 18.700 euros, dez mil euros acima do declarado em IRS.
Apesar de em nenhum dos montantes se ter encontrado uma relação com os factos investigados, o MP levanta uma série de interrogações. A maior interrogação encontra-se nas contas da produtora Antinomia que receberam, em 2009 e 2010, 902 mil euros, quase metade em dinheiro.
A magistrada responsável pela investigação exclui os montantes movimentados entre contas da empresa e dos sócios, e mesmo assim não consegue perceber como é que uma empresa com um volume de negócios a rondar os 61 mil euros nesses dois anos recebeu, além desses valores, mais 635 mil euros nas suas contas bancárias. Em causa poderia estar o crime de fraude fiscal ou fraude fiscal agravada, mas a acusação sublinha que o prazo de prescrição já passou pelo que o eventual processo não avançou.
Moita Flores garantiu à TSF que a empresa sempre foi gerida pela esposa que diz, por sua vez, que em causa, nestes montantes que levantam dúvidas ao MP, estão empréstimos avançados por familiares para pagar a fornecedores e salários numa altura em que a Antinomia passava por dificuldades económicas.
Admitindo alguma ingenuidade nestas questões, Filomena Moita Flores explica que o objetivo era apenas cumprir as obrigações da empresa, esperando que a situação melhorasse e que o Estado pagasse aquilo que devia à produtora que fez várias séries para a televisão pública.
E o Pai Natal chega todos os anos na Noite de Natal a entregar presentes, não é verdade?????
Este individuo destruiu, entre decisões e negociatas, a cidade de Santarém para sempre. Desde crimes contra a natureza com abate de centenas de árvores adultas em avenidas e jardins, em projetos paisagísticos altamente polémicos, a endividamento em negócios com estacionamentos e edifícios em zonas privilegiadas que se encontram hoje em ruínas. Um catástrofe. FLORES era uma déspota, e conta se, esclavagista sexual das tarefeiras jovens da câmara. . Relembra se que MFlores concorreu à CMSantarem e foi eleito, derrubando o PS.
Quem o ouve não o leva preso… rssssssss
É, também, através destes depósitos, em numerário, que se foge muito ao fisco, sr. inspector da polícia judiciária!. O meu pai, que foi um digno agente da judiciária, sentir-se-ia muito envergonhado ao ler uma notícia destas. Pode não ser nada do que estamos a pensar, por isso vamos esperar que se investigue a origem de tal dinheiro! Mas da dúvida já não se livra!