No dia 15 de julho, há reunião entre o Governo e a ANTRAM. Se não houver acordo, a paralisação dos motoristas de matérias perigosas inicia-se a 12 de agosto sem data de término.
Dois sindicatos de motoristas de matérias perigosas decidiram entregar ao Governo, no próximo dia 15 de julho, um pré-aviso de greve. Nesse dia, o Executivo e os patrões receberão uma listagem de reivindicações, aumentos salariais e um pedido de legislação própria. A data para o início da paralisação é dia 12 de agosto.
Segundo o Expresso, os motoristas estiveram este sábado reunidos em congresso, em Santarém, e ambos os sindicatos equacionam o regresso à greve. Horas de discussão depois, ficou decidido, segundo informação transmitida pela SIC Notícias, entregar um pré-aviso de greve a apresentar numa reunião no próximo dia 15 de julho.
Nesse encontro, estarão os representantes dos dois sindicatos (o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas e o Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias), a associação representante do patronato, ANTRAM (Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias), a Fectrans (sindicato que tem um acordo coletivo de trabalho) e representantes do Governo: Ministério do Trabalho, Infraestruturas e Economia.
A listagem de reivindicações será apresentada ao mesmo tempo que há uma ameaça de uma paralisação a iniciar dia 12 de agosto, sem data definida para terminar.
Segundo a Lusa, a proposta “prevê um aumento do salário base de 100 euros nos próximos três anos (1.400 euros brutos para 2020, 1.600 para 2021 e 1.800 para 2022), melhoria das condições de trabalho e pagamento das horas extraordinárias a partir das oito horas de trabalho, entre outras medidas”.
Pedro Pardal Henriques, representante do SNMMP, disse que a ANTRAM não tem respeitado aquilo que ficou decidido. “Andam, fazem promessas e continuam a não cumprir as promessas e a ultrapassar tudo aquilo que é legal. Os motoristas estão a fazer isto porque não estão satisfeitos com as condições”, que classifica como “precárias”. A greve “é a bomba atómica que temos do nosso lado”.
Em abril, o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas iniciou uma greve em busca da negociação de melhores condições profissionais com a ANTRAM, que se estendeu por quatro dias.
O Governo decidiu decretar a requisição civil dos profissionais, já que a paralisação afetava o “abastecimento de combustíveis aos aeroportos, bombeiros e portos, bem como o abastecimento de combustíveis às empresas de transportes públicos e aos postos de abastecimento da Grande Lisboa e do Grande Porto”.
…é triste quando um estado que se diz livre e justo usa o direito à greve para insultar, ameaçar e prejudicar gente inocente.
Algo está muito errado.
Estado?!
Insultar e ameaçar?!
Acho muito bem que os motoristas lutem pela melhoria das condições de trabalho!!
Se as petrolíferas tem tanto lucro, algum pode ser distribuído pelos que transportam os combustíveis.
Não prejudica “gente inocente”….. mais adequado, é perturbar a vida normal dos Portugueses em geral, certo é que as petrolíferas ao ceder, irão compensar o custo por via de aumento dos combustíveis, disso não tenho a minima duvida. Portanto, Sr. Eu!…….. prepare o porta-moedas, porque se aumenta o combustível, inevitavelmente aumentam os bens essenciais !