Morrer de rir? Nove bizarras mortes que marcaram a História

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Desde morrer de rir ou tropeções em barbas gigantes, há mesmo 1001 estranhas maneiras de morrer.

A morte é o destino que nos espera a todos, mas há algumas pessoas que perdem a vida de formas bem mais estranhas e bizarras do que o resto do comum dos mortais, como relata o Ancient Origins.

Um dos exemplos foi a morte de Sir William Payne-Gallwey, um deputado britânico dos finais do século XIX que era adepto da caça. Numa viagem infeliz onde foi caçar, Sir William passeou um por campo de nabos, tendo tropeçado num particularmente grande e caído. Morreu poucos dias depois após não resistir aos ferimentos.

Já o pintor grego Zeuxis teve um final bastante mais hilariante, salvo seja. O artista do século V A.C. pintou uma idosa vestida como a deusa Afrodite a pedido da cliente e após concluir a obra, Zeuxis riu tanto que acabou por morrer.

Draco de Atenas, um político da Grécia Antiga, acabou por ser morto por um excesso de afeto. Em 620 A.C., a plateia do teatro mostrou a sua adoração a Draco de forma tão fervorosa que este acabou por morrer, já que lhe atirou tantos presentes que este acabou por morrer sufocado no meio das prendas.

Atenção, carecas, esta é para vocês. Ésquilo, o famoso dramaturgo da Grécia Antiga do século V A.C., tinha uma cabeça careca tão brilhante e redonda que uma águia que o sobrevoava achou que se tratava de uma rocha e deixou cair uma tartaruga em cima desta “pedra”, com o intuito de partir a sua casca para a poder comer. O impacto da tartaruga acabou por matar o dramaturgo, que, ironicamente, apenas tinha saído de casa nessa dia porque temia que a sua casa fosse colapsar e matá-lo.

Outra morte bizarra na Grécia Antiga — o que passava naquele país? foi a do poeta e comediante Antífanes, no século IV A.C. Se a queda de uma maçã foi o que inspirou Newton a desenvolver a teoria da gravidade, o poeta grego não teve a mesma sorte, já que terá sido a queda certeira de um pêra a matá-lo.

Agátocles foi um antigo rei da Sicília e tirano grego de Siracusa que tinha uma má reputação — os textos da altura frequentemente referiam o seu passado criminoso. Os seus inimigos acabaram por se fartar das suas façanhas e assassinaram-no em 289 A.C., quando o rei usou um palito que tinha sido envenenado.

O famoso mártir cristão Marcos de Aterusa teve um final doce, digamos assim. Marcos morreu quando foi pendurado pelos seus inimigos e coberto de mel, tendo morrido devido às inúmeras picadas de abelhas que sofreu.

Se ter uma falta de cabelo na cabeça provou ser fatal para Ésquilo, o excesso deste no rosto ditou um fim bizarro para Hans Staininger, que viveu no século XVI. Hans era o burgomestre do autarca de Braunau, uma vila no norte da Áustria. Um dia, a cidade foi devastada por um incêndio e que quando fugiu, Hans tropeçou na sua barba de 1,4 metros, partindo o seu pescoço no processo.

Se o TikTok é o local de eleição para a alastração de desafios perigosos nos dias de hoje, fazer proezas arriscadas para impressionar outras pessoas não é de agora. Nos finais do século XVIII, um homem chamado John Cummings começou a aventurar-se e a tentar engolir espadas após ver um profissionar a fazê-lo um circo local.

Na sua primeira tentativa, Cummings engoliu quatro facas sem problemas. Aos poucos, aumentou a sua tolerância até às 14 facas simultâneas. Mas as 20 facas acabaram por ser fatais, tendo Cummings morrido após quatro anos de dores abdominais insuportáveis. A autópsia revelou que o seu estômago tinha uma lâmina inteira de uma faca e pelo menos 40 fragmentos diferentes de metal e madeira.

Adriana Peixoto, ZAP //

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