José Sena Goulão / Lusa

O Correio da Manhã escreve esta terça-feira que o Governo deve prolongar as moratórias de suspensão de pagamentos dos créditos bancários feitos por famílias e empresas, que terminaria no final de setembro, até ao final do ano.
O prazo geral das moratórias devem ser alargado até ao fim deste ano, ou seja, durante mais três meses, mas os setores mais afetados pela pandemia de covid-19, como o turismo, podem ver a extensão vigorar durante prazos maiores, apurou o matutino.
Nos setores mais afetados, a prorrogação pode chegar aos seis meses.
A decisão da extensão do prazo das moratórias está a ser ponderada no âmbito do programa de estabilização económica e social que o Governo tem estado a apresentar aos partidos no início desta semana e que deverá ser tornado público em junho.
As moratórias no pagamento dos créditos bancários são públicas e privadas e abrangem créditos à habitação, ao consumo e a empresas.
Até ao final do mês passado, os bancos receberam quase 569 mil pedidos para a suspensão temporária das prestações do crédito, tendo aprovado cerca de 90% dos pedidos, segundo dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
O governador do BdP, Carlos Costa, já defendeu a prorrogação das moratórias “tão longa quanto possível”. Por sua vez, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Faria de Oliveira, considera que “os interesses são absolutamente os mesmos para a economia e para o sistema bancário”.
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