O Montepio já gastou um milhão de euros com a defesa de Tomás Correia, mas o Banco de Portugal tem dúvidas sobre o enquadramento legal da decisão que permite ao banco suportar encargos jurídicos de gestores antigos ou atuais.
Por outro lado, quer conhecer melhor os detalhes dos 950 mil euros já pagos à Uría, sociedade espanhola de advogados, chefiada em Portugal por Daniel Proença de Carvalho, que tem apoiado juridicamente Tomás Correia, de acordo com o Público.
Na Assembleia Geral de 16 de março de 2018, foi deliberado que o Montepio passaria a assumir o “pagamento dos custos em que possam incorrer os atuais ou antigos administradores e membros de outros órgãos sociais da sociedade, relacionados com quaisquer processos ou procedimentos que sejam direta ou indiretamente relacionados ou resultantes da sua atividade na sociedade e que resultem de contas de honorários passadas na devida forma ou de documentos emitidos por entidades oficiais”.
Esta decisão permite que o banco assuma os encargos de apoio jurídico a antigos gestores condenados em processos movidos por entidades oficiais, como o supervisor bancário, a CMVM, a ASF ou o Ministério Público.
O Banco de Portugal tem dúvidas sobre a legalidade desta decisão e já enviou uma carta ao chairman Carlos Tavares e à presidente executiva Dulce Mota pedindo informação detalhada sobre a deliberação em causa. Perante as justificações, o supervisor poderá anular a decisão.
A proposta foi apresentada pelo próprio Tomás Correia, na qualidade de representante da Associação Mutualista Montepio Geral, acionista quase único do banco. Em causa está um potencial conflito de interesses e a suspeita de que alguns trâmites legais não terão sido respeitados.
Sobre o assunto, Tomás Correia disse em entrevista que “uma das áreas muito importantes da atividade empresarial é aconselhar e trabalhar para que haja mecanismos de proteção para que algum dos administradores das empresas ou diretores possam ser protegidos, quando acusados, ou quando envolvidos em qualquer ação que tenha a ver com o exercício da profissão”.
Para além de ter dúvidas sobre a deliberação, o Banco de Portugal quer também conhecer os detalhes dos custos já suportados pelo banco no decorrer do processo de Tomás Correia que somam quase um milhão de euros.
À Uría foram pagos 950 mil euros: 190 mil euros para pagar a defesa do Montepio, multado pelo BdP em 2,5 milhões de euros, e 760 mil euros para suportar os encargos com os honorários dos advogados dos gestores visados nos processos contra-ordenacionais do BdP.
Mais um a viver à conta da Banca e que teima em não se afastar e a justiça deixa andar até que mais um Banco vá à falência para não fugir à regra.
Este até tem a bênção de um padre com reformas milionárias..
limpar tudo e todos, estou farto das mesmas caras décadas a fio malta nova pois este país é mais deles do que desses velhos hipócritas, é corrupção em tudo e todo o lado, fartoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo.