Montenegro defende criação de um “índice de felicidade interna bruta”

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Tiago Petinga / Lusa

Num auditório cheio, em Santa Maria da Feira, o candidato à liderança do PSD anunciou que quer reerguer o partido e, entre várias medidas, sugeriu a implementação de um “índice de felicidade interna bruta”.

“Nós estamos em crer que a política tem de ser medida precisamente pelo bem-estar e nós propomos a adesão de Portugal a um novo índice: o índice da felicidade interna bruta, que é a avaliação das condições que os cidadãos têm para ter acesso à cultura, ter acesso ao lazer, o tempo que dispõem para a família”, disse o ex-líder parlamentar do PSD, durante a apresentação da moção estratégica com que se candidata à liderança do partido.

Luís Montenegro, que discursou para mais de três centenas de apoiantes em Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro, entre eles o ex-deputado Hugo Soares e a deputada Margarida Balseiro Lopes, que é líder da JSD, afirmou querer “um PSD virado para criar mais riqueza, mas um PSD virado para criar mais felicidade e bem-estar“.

“Nunca como hoje este conceito foi tão importante. Estamos aqui para ser diferentes e para sermos alternativos. Nós temos na nossa militância gente capaz e temos um partido aberto”, declarou.

O candidato à liderança do PSD frisou a intenção de ser a “oposição exigente”, sem ser a oposição “de estar contra tudo e contra todos”, não poupando críticas ao atual líder, Rui Rio, que se recandidata, ao Governo e ao ministro dos Negócios Estrangeiros.

“O nosso ministro dos Negócios Estrangeiros é useiro e vezeiro em desrespeitar aqueles que criam riqueza e fazem com que muitos tenham uma oportunidade de emprego, e o maior partido da oposição não pode deixar de denunciar, escrutinar, fiscalizar aquilo que os governantes fazem e eu ainda não ouvi o PSD dizer nada sobre isto. Já devia ter dito e devia ter sido o primeiro a dizer”, considerou.

Montenegro mostrou-se, à semelhança do que fez na manhã de segunda-feira, depois de ter formalizado a sua candidatura, confiante de que ganhará a Rio “na primeira volta”, no dia 11 de janeiro.

“A mudança no PSD já está em curso e vai proporcionar mesmo uma nova temporada de liderança, de olharmos para Portugal e para um grande partido como é o PSD com uma força cívica e partidária mais capaz de levar à vida de cada pessoa mais bem-estar”.

O candidato voltou a reforçar que o foco vai estar na oposição e que “não vai dar descanso ao Governo”. “O Dr. António Costa vai deixar de andar à solta como anda na política portuguesa, vai ter de responder por aquilo que faz e por aquilo que não faz. (…) Este Governo não é nada daquilo que tem dito que é”, cita ainda o Observador.

Além de Montenegro, disputam as eleições diretas o atual presidente do partido e o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz.

ZAP // Lusa

2 Comments

  1. Hahahaaa!…
    Este vigarista só pode estar a gozar…
    Então foi líder parlamentar do PSD na altura do maior roubo ao país e aos bolsos dos portugueses e agora vem falar em felicidade?
    É preciso ter lata!..

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