A Polícia Judiciária está a investigar a morte de Sara Carratalana, de 34 anos, na Lourinhã, no distrito de Lisboa. Foi degolada na rua, durante a noite, quando ia, alegadamente, fazer um “pagamento”.
Sara Carratalana foi encontrada numa rua da vila da Lourinhã “com golpes junto ao pescoço e escoriações”, referiu fonte da GNR à agência Lusa.
O comandante dos bombeiros da Lourinhã, Ricardo Santos, afirmou que o alerta para assistir a vítima surgiu por volta das 22:25 horas de segunda-feira.
Quando chegaram ao local, os bombeiros, com uma ambulância e meios da Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Torres Vedras, encontraram a vítima em paragem cardiorrespiratória.
Ainda efectuaram manobras de reanimação, mas não foi possível salvar a mulher.
A GNR também foi ao local e já começou a fazer diligências para tentar perceber o que aconteceu. Mas a investigação já passou para a Polícia Judiciária.
Para já, desconhece-se a motivação do crime, mas descarta-se a hipótese de violência doméstica.
“Encontro-mistério” para fazer um pagamento
“Pelo que nos disseram, ela vinha fazer um pagamento e [o namorado] ficou na carrinha à espera dela. Foi o que ele me disse ao telefone”, refere o irmão de Sara à SIC Notícias. “Passados 10 minutos, ou 15 minutos, ela não tinha regressado e ele foi à procura dela”, explicou ainda.
O Correio da Manhã (CM) fala de um “encontro-mistério” e refere que “Sara saiu de casa na noite de segunda-feira, juntamente com o companheiro, para se encontrar com uma pessoa, a quem iria fazer um pagamento“.
A mulher terá ido sozinha “até ao parque de estacionamento nas traseiras da Segurança Social da Lourinhã”, aponta ainda o jornal, salientando que “minutos depois era encontrada a esvair-se em sangue, com a garganta cortada e sinais de pancadas na cabeça“.
Enquanto isto, o “namorado da vítima estava no carro a poucos metros”, constata ainda o CM.
O diário nota que o companheiro de Sara, um cidadão paquistanês, “foi alvo de uma agressão brutal no início deste ano”, tendo sofrido “várias fraturas – algumas expostas” e passando “semanas internado no hospital”.
As autoridades vão tentar perceber se há relações entre este episódio e a morte de Sara.
A mulher de 34 anos tinha três filhos de uma anterior relação, com 10, 15 e 17 anos. Era consultora imobiliária e estava empenhada na ajuda à comunidade hindustânica da região.
ZAP // Lusa
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