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A misteriosa ilha de San Borondón desapareceu sem deixar rasto

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A ilha de San Borondón foi localizada no mapa no século XVI. Muitos dizem ter visto aquele pedaço de terra a flutuar no oceano Atlântico. No entanto, desapareceu sem deixar rasto.

A ilha é vista como uma lenda pelos habitantes das Canárias, que acreditam que a ilha flutuante aparece e desaparece entre o nevoeiro e as nuvens. Esse fenómeno é precisamente o motivo pelo qual a ilha de San Borondón foi batizada com nomes como “a Encoberta” ou “a Perdida”.

Este local das ilhas Canárias foi cartografado pela primeira vez no final do século XVIII, sendo que a última vez que surgiu num mapa foi em 1755, na carta geográfica de Gautier. De acordo com os últimos cálculos registados, a ilha media cerca de 480 quilómetros de comprimento e 155 de largura, e teria duas grandes montanhas dos dois lados.

Por um lado, os mais céticos argumentaram que San Borondón não passava, na verdade, de ilusão de ótica. O El Español explica que expedições navais documentadas entre o final do século XV e o início do século XVIII atravessaram o Atlântico para perceber se havia o tal bocado de terra. A ilha está incluída em documentos importantes, como é o caso do Tratado de Alcáçovas, assinado entre Portugal e Espanha.

Foi em 1570 que mais avistamentos foram documentados. O português Pedro Vello relatou que conheceu a ilha ao ser forçado a mudar de rumo para se refugiar da tempestade. Ele afirmou que chegou a desembarcar com outros dois tripulantes.

A última expedição oficial à ilha foi encomendada pelo capitão-general das Ilhas Canárias, Juan Mur e Aguirre, ao Gaspar Domínguez, de Tenerife, que regressou ao porto sem tê-lo visto.

Os anos foram passando e, já no século XX, a lenda da ilha de San Borodón reavivou memórias. Em 1958, a ABC publicou uma fotografia da ilha que, garantia, estaria a ser “fotografada pela primeira vez”.

Já num vídeo publicado no YouTube em 2008, os seus autores referem que é o “primeira, e único” momento captado da ilha de San Borondón em quase 2000 anos de existência daquele “fenómeno estranho”.

Historiadores e académicos acreditam que a ilha não se trata de uma realidade física, porém, entendem que a mesma já faz parte do imaginário coletivo, e que, por isso, merece ser considerada mais uma das ilhas do arquipélago das Canárias.

ZAP //

2 Comments

  1. Esta deve ser mais uma treta como aquela do planeta plano, se a ilha existisse teria que lá estar e em pleno século XXI ainda andam com conversas destas como se fossem cegos e não vissem o que lhe está pela frente.

  2. Que trapalhada… primeiro dizem que está documentada desde o século XV, mais tarde dizem que foi pela primeira vez cartografada no século XVIII, depois dizem que há muitas alusões à mesma em torno do ano 1750, mas também avançam que mencionada no Tratado de Alcáçovas… que foi assinado em 1479. Assuntem-se antes de escreverem, senão a coisa sai ao calhas.

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