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Espuma no Tejo: “Fortes suspeitas” de avaria na Celtejo

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Paulo Cunha / Lusa

Um manto de espuma cobre a água do Rio Tejo, junto ao açude de Abrantes.

As autoridades receberam uma denúncia detalhada que consideraram credível. E é com base nessa mesma denúncia que o Ministério Público está a investigar a Celtejo, mas a empresa nega as referidas avarias.

O Público avança que o Ministério Público está a investigar alegadas avarias em diversos equipamentos da Celtejo.

O Ministério Público terá recebido uma denúncia com informações credíveis pelas autoridades. Mas a empresa fabricante de papel, sediada em Vila Velha de Rodão, nega a existência de qualquer avaria ou responsabilidade no surgimento de uma espuma tóxica no Tejo – um dos mais graves crimes ambientais dos últimos anos.

Segundo aquele jornal, a Inspeção-geral do Ambiente, da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território já tinha fortes suspeitas e indícios de que a fonte poluidora deveria ser uma de uma das três empresas papeleiras existentes em Vila Velha de Ródão.

Na sexta-feira terá chegado a esta entidade uma denúncia considerada credível e que detalhava um conjunto de avarias em equipamentos da Celtejo que tinham levado a empresa a fazer várias descargas poluidoras sem qualquer tratamento.

A denúncia, escreve o “Público”, não só confirmava algumas das suspeitas já existentes na IGAMAOT como detalhava as alegadas avarias em diversos equipamentos e as situava no tempo.

ZAP //

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