O Ministério da Educação e Ciência (MEC) concluiu esta sexta-feira mais um concurso de professores, que colocou nas escolas 3.362 docentes contratados e retirou da situação de ‘horário-zero’ mais 33 docentes dos quadros, havendo agora 373 professores sem turma atribuída.
“A Direcção Geral da Administração Escolar (DGAE) concluiu hoje a segunda colocação de professores para o ano lectivo 2014/2015 através da reserva de recrutamento. Os 3362 horários agora preenchidos foram solicitados pelas escolas até ao dia 25 de Setembro”, informou o MEC em comunicado.
“Para além desses horários, preenchidos por professores contratados, foram colocados mais professores do quadro, reduzindo assim para 373 o número de docentes de carreira sem componente lectiva”, acrescenta o comunicado.
De acordo com os procedimentos previstos, os professores agora colocados têm 48 horas para aceitar a sua colocação através da plataforma electrónica da DGAE para esse efeito, devendo também apresentar-se nas escolas num prazo de três dias úteis.
Até 25 de Setembro tinham sido pedidos pelas escolas professores para 3.468 horários.
“Os 106 horários para os quais não houve candidaturas ficarão disponíveis para que as escolas possam proceder à contratação directa, através da divulgação da necessidade no seu site”, esclareceu o MEC.
A tutela explicou ainda que “os professores colocados através da Bolsa de Contratação de Escola (BCE) que tenham obtido horário nesta Reserva de Recrutamento permanecerão nas escolas onde estão colocados até à divulgação definitiva das listas BCE, que ocorrerá durante a próxima semana”.
“Nessa altura, poderão optar por uma das duas colocações”, acrescentou o MEC.
Os horários da BCE, por terem sido pedidos pelas escolas até 15 de Setembro, são considerados anuais. Já os da reserva de recrutamento hoje fechada, pedidos pelas escolas até 25 de Setembro, são considerados temporários, para dar resposta a necessidades transitórias das escolas.
As reservas de recrutamento são concursos de colocação de docentes, centralizados, que ocorrem após a contratação inicial e destinam-se quer a professores dos quadros do ministério, quer a professores contratados.
“Os horários que ficarem disponíveis a partir de Janeiro serão disponibilizados directamente para contratação de escola”, esclareceu o ministério no comunicado.
/Lusa