O ex-adjunto de Pedro Passos Coelho anunciou, esta sexta-feira, que desistiu de avançar com a sua candidatura para liderar o PSD.
Miguel Morgado anunciou, esta sexta-feira, através do Facebook, que “não foi infelizmente possível no presente momento reunir todos os meios necessários para tornar efetiva a candidatura em tempo útil”. “É com pena, mas sem azedume, que não levarei por diante a candidatura”, pode ler-se na publicação na rede social.
O ex-adjunto de Passos Coelho assumiu, no entanto, que não vai desistir de tomar uma posição nas eleições internas. “Desistindo da candidatura, não desisto do que era o seu objetivo. Inviabilizada a candidatura, a questão para mim e para os que estão comigo é apenas a de procurar outras vias para prosseguir a ação iniciada“.
“Há muito que me convenci da necessidade de derrotar a estratégia ruinosa para o partido e sobretudo para o País que foi protagonizada nos últimos dois anos por Rui Rio, e que ele se propõe continuar por mais dois anos se assim os militantes lhe confiarem um outro mandato”, acusa.
As eleições diretas para escolher o próximo presidente do PSD acontecem a 11 de janeiro, com uma eventual segunda volta uma semana depois, e o congresso está marcado para entre 7 e 9 de fevereiro, em Viana do Castelo.
Para além de Rui Rio, atual líder do PSD que decidiu recandidatar-se, são também candidatos ao cargo Luís Montenegro e Miguel Pinto Luz.