Na madrugada da passada quarta-feira, um meteorito com cerca de um quilograma de peso caiu na região de Córdoba, na Andaluzia, Espanha.
Os sensores do Complexo Astronómico de La Hita, em Toledo, estimam que o meteorito terá origem num asteróide com uma massa de cerca de 400 quilogramas.
O asteróide, conhecido como 2013DF, tem o tamanho de um prédio de 15 andares, e passou muito próximo da terra há três anos, a 27 de fevereiro de 2013.
Ao que tudo indica, a distância curta a que passou da Terra terá levado o 2013DF a fragmentar-se parcialmente, largando alguns pedaços – entre os quais este meteorito, que seguiu uma trajectória diferente do progenitor.
Depois de entrar na atmosfera terrestre, quando se encontrava a cerca de 19 km de altitude, o meteorito transformou-se numa bola de fogo com um brilho cinco vezes maior do que a Lua.
O meteorito, com pouco mais de um quilograma, colidiu então com o solo a uma velocidade de mais de 60.000 km/h, segundo os cálculos do professor José María Madiedo, astrónomo da Universidade de Huelva.
José María Madievo é o principal investigador do projecto SMART, cuja finalidade é vigiar continuamente o céu para registar os impactos contra a atmosfera terrestre de quaisquer corpos provenientes do Sistema Solar.
Segundo o El Mundo, é a quarta vez, em poucos dias, que a Península Ibérica experimenta um fenómeno deste tipo, mas este foi o de maior impacto.
Dada a origem atribuída ao meteorito, o professor Mandievo não descarta a possibilidade de que nos próximos dias ocorram nos céus da Península mais fenómenos desta natureza.
No início deste mês, no dia 6, explodiu também sobre o Oceano Atlântico, a 1000 km da costa do Brasil, o maior meteorito desde Chelyabinsk, produzindo uma explosão com energia equivalente a 13.000 toneladas de TNT.
ZAP
Eles andam a ameaçar.