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Mais de metade dos portugueses dá razão a Costa na crise dos professores

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António Cotrim / Lusa

Mais de metade dos portugueses estão do lado do primeiro-ministro na questão dos professores. É a conclusão de uma sondagem feita para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã.

Na sondagem feita pela Aximage, cerca de 57% dos portugueses, quando questionados sobre “quem tinha razão” na disputa sobre a reposição integral do tempo de serviço congelado dos professores, defenderam a posição tomada por António Costa. Apenas 32,9% apostaram na defesa dos outros partidos com assento no Parlamento.

Quanto à ameaça de demissão feita pelo Governo, 49% dos inquiridos disseram que o primeiro-ministro tomou a atitude certa, enquanto 44% afirmaram o contrário. Em causa estava a possível aprovação no parlamento da contagem integral do tempo de serviço congelado aos professores.

A sondagem publicada esta quinta-feira traça a orientação política de quem está ou não ao lado de Costa. Os inquiridos que apoiam António Costa e que acham que não deve recuar na posição que tomou e que deixou os professores insatisfeitos são na sua maioria socialistas: 68,9% votaram PS nas últimas eleições legislativas.

Também os eleitores do BE (42,2%) consideram que o primeiro-ministro fez bem em ameaçar demitir-se caso o diploma seja aprovado. Já 32% está contra. Os eleitores que votaram PCP estão divididos, metade a favor e metade contra.

À direita, onde a seguir à tomada de posição de Costa, os líderes partidários anunciaram uma mudança de posição e um apoio ao primeiro-ministro, 54% considera que o Governo fez mal ao tomar tal decisão de força.

Depois de o Governo ter decidido devolver parte do tempo de serviço congelado aos professores, todos os grupos parlamentares – menos o PS – aprovaram na especialidade a contagem integral do tempo de serviço dos professores (num remanescente de 6,5 anos), sem definir prazos e formas de o fazer. O diploma será votado sexta-feira, mas dado o volte face nas posições dos partidos, deverá ser chumbado. A devolução do tempo integral custaria 635 milhões ao estado.

ZAP //

25 Comments

  1. ridiculo! dar razao a Costa neste assunto não é apoiar este individuo! foi tudo uma jogada de marketing mas que vai contra o que sempre apregoou, ” para os FP´s tudo e mais alguma coisa”! foi a palavra de mote nas eleiçoes e quem votou nele tem exigido que ele cumpra com o que disse. e eles têm cumprido pois é aumentos e progressoes na carreira para todo o lado.
    agora é que viram que a opiniao publica estava mais critica e assim parece bem. Atiram areia para os olhos e a malta parece ter memoria curta.

  2. O problema é só um e não percebo como é que dizem que o pedido de descongelamento total é inconstitucional quando deram descongelamento total para outras carreiras do estado e ao darem para uns e para ser legal têm que dar para todos por uma questão de igualdade de direitos, e é aqui que o ps actua muito mal ao dizer descaradamente que os professores têm menos valor que os outros funcionários do estado!
    Afinal para existir um profissional de qualquer sector primeiro tem que existir um professor!!!

    • https://www.dgaep.gov.pt/pdc/pdf/faqs_desc_2018.pdf

      16.Contam apenas os pontos obtidos durante o período de congelamento (2011-2017)?Não. Para efeitos da alteração de posicionamento remuneratório contam todos os pontos que não tenham sido ainda utilizados para uma alteração prévia de posicionamento remuneratório, mas que respeitem ao posicionamento em que atualmente o trabalhador se encontra.Ex: Em 01-01-2018(data em que o descongelamento vai produzir efeitos), o trabalhador é assistente técnico, encontrando-se colocado na 3ª posição, com as seguintes avaliações de desempenho, desde 2007 (alínea a) do n.º 1 do artigo 113.º da LVCR).Tem as seguintes avaliações de desempenho: 2007Bom1 ponto2008Adequado1 ponto2009Adequado1 ponto2010Adequado1 ponto2011Adequado1 ponto20122013/14 2015/16AdequadoAdequadoAdequado1 ponto2 pontos2 pontosTotal de pontos – 10 Altera o seu posicionamento para a 4.ª posição remuneratória da categoria de assistente técnico, com efeitos em 1 de janeiro de 2018.17.A partir de quando se contam os pontos? Os pontos são contados a partir da última alteração de posicionamento remuneratório do trabalhador, nos termos nºs 2 e 7 do artigo 156º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP), independentemente da razão da alteração (procedimento concursal; consolidação da mobilidade; transição de carreira).

    • 16.Contam apenas os pontos obtidos durante o período de congelamento (2011-2017)?Não. Para efeitos da alteração de posicionamento remuneratório contam todos os pontos que não tenham sido ainda utilizados para uma alteração prévia de posicionamento remuneratório, mas que respeitem ao posicionamento em que atualmente o trabalhador se encontra.Ex: Em 01-01-2018(data em que o descongelamento vai produzir efeitos), o trabalhador é assistente técnico, encontrando-se colocado na 3ª posição, com as seguintes avaliações de desempenho, desde 2007 (alínea a) do n.º 1 do artigo 113.º da LVCR).Tem as seguintes avaliações de desempenho: 2007Bom1 ponto2008Adequado1 ponto2009Adequado1 ponto2010Adequado1 ponto2011Adequado1 ponto20122013/14 2015/16AdequadoAdequadoAdequado1 ponto2 pontos2 pontosTotal de pontos – 10 Altera o seu posicionamento para a 4.ª posição remuneratória da categoria de assistente técnico, com efeitos em 1 de janeiro de 2018.17.A partir de quando se contam os pontos? Os pontos são contados a partir da última alteração de posicionamento remuneratório do trabalhador, nos termos nºs 2 e 7 do artigo 156º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP), independentemente da razão da alteração (procedimento concursal; consolidação da mobilidade; transição de carreira).

    • 16.Contam apenas os pontos obtidos durante o período de congelamento (2011-2017)?Não. Para efeitos da alteração de posicionamento remuneratório contam todos os pontos que não tenham sido ainda utilizados para uma alteração prévia de posicionamento remuneratório, mas que respeitem ao posicionamento em que atualmente o trabalhador se encontra.Ex: Em 01-01-2018(data em que o descongelamento vai produzir efeitos), o trabalhador é assistente técnico, encontrando-se colocado na 3ª posição, com as seguintes avaliações de desempenho, desde 2007 (alínea a) do n.º 1 do artigo 113.º da LVCR).Tem as seguintes avaliações de desempenho: 2007Bom1 ponto2008Adequado1 ponto2009Adequado1 ponto2010Adequado1 ponto2011Adequado1 ponto20122013/14 2015/16AdequadoAdequadoAdequado1 ponto2 pontos2 pontosTotal de pontos – 10 Altera o seu posicionamento para a 4.ª posição remuneratória da categoria de assistente técnico, com efeitos em 1 de janeiro de 2018.17.A partir de quando se contam os pontos? Os pontos são contados a partir da última alteração de posicionamento remuneratório do trabalhador, nos termos nºs 2 e 7 do artigo 156º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP), independentemente da razão da alteração (procedimento concursal; consolidação da mobilidade; transição de carreira).

  3. O que os partidos conseguiram com a “aprovação” do descongelamento das carreiras dos professores foi colocar o povo revoltado contra eles.
    Não é com vinagre que se apanham moscas.
    E o sindicalista Mário Nogueira, com a ganância de tudo querer olhando apenas para o seu umbigo, só irá descansar quando levar um “chega p’ra lá” definitivo.
    Para quando um pouco de bom senso?

  4. 68,9 dos inquiridos votaram PS? Então que valor tem esta amostra, qual é a isenção? Mesmo assim, se desses 57% o apoiar significa que perdeu entretanto 11,9 de apoiantes? Isto é se o universos dos inquiridos for o mesmo e este último resultado não seja obtido por extrapolação!

  5. Só vejo é gente a espernear aqui na secção dos comentários… Esqueçam. Está-se mesmo a ver que o PS ganha com maioria ou pelo menos teremos outra geringonça. Eu até preferia um bloco central com Rio… Mas azedos como andam Costa e ele, talvez nem fosse boa ideia. Se bem que o azedume lhes passa depressa quando o poleiro está à vista.

  6. è pura mentira, os portuguêses darem razão a antónio costa só se foi os do mesmo grupo, eu mesmo socialista não sou parvo, não voto em traidores e com costa e seus seguidores não voto ps. Sou como sou apesar de ser socialista, não sou extremista…
    Os portuguêses não sabem que antònio costa como perdeu as eleições mas para ser 1.º ministro fez tudo para ter a maioria e assim juntou-se á extrema esquerda.
    Ele traiu o meu camarada antònio josé seguro porque antónio costa dizia que iria ganhar pela maioria absoluta. Fez pouco e ignorou um camarada por causa do tacho e assim perdeu, para perder como ele dizia devia estar antónio josé seguro, que foi eleito pelas secções de base do ps e até podia estar enganado, porque seguro podia ter ganho !!!
    A diferença é que antónio josé seguro, não chamava nenhum desses que estão no governo a maioria queria tachos e assim antónio costa deu tachos a todos…
    António josé seguro tem perfil de 1.º ministro é calmo e sabe falar, antónio costa só grita como fosse um feirante a vender…
    Viva o ps sem estes grupinhos tachistas…E extremistas
    sou socialista sim mas não sou extremista, sou socialista de esquerda/centro.

  7. É claro que se a sondagem incide sobre uma “amostra” em que 70% votaram no PS, dão razão a Costa.

    Por isso é que as sondagens se publicam: só aquelas que “servem” – e para isso são feitas “por encomenda”!

  8. Os professores que trabalhem, a maior parte deles deveria ser fiscalizada nas contas e nos bens que têm, não fazem nenhum, só querem é dar explicações por fora, a maior parte deles nem aceitam explicandos se tiverem de passar recibos, tem duas ou três casas e dois ou três carros e compram tudo a crédito e nem querem facturas do que compram para não serem controlados. Agora querem esfolar mais os Pretos, trabalhem mais e ajudem mais os alunos, são uns parasitas, a maior parte deles tem 2000 e 3000 euros de reforma. Vão comer leões.

  9. As estatísticas valem o que valem e não são representativas dos milhões de Portugueses, mas são sempre o suficiente para manipular a opinião pública e é pena que jornais, revistas, televisões e outros médias criem sensacionalismos pela forma como escrevem as noticias. Não publicaram números absolutos de pessoas inquiridas nem as regiões onde foram inquiridas pelo que podiam ter inquirido apenas mil, cem ou mesmo nenhuma… É a triste realidade dos média…

  10. A questão não é saber se os professores têm ou não razão na contagem integral do tempo de serviço. Claro que têm: serviço prestado tem de ser contado, nos professores ou noutra classe profissional qualquer. A questão que se coloca é se podemos ou não pagar. Lembram-se de há alguns anos a propósito das propinas, os estudantes gritarem «não pagamos!». Pois bem, agora é o análogo, mas o grito «não pagamos!» é do governo. Não pagamos o quê? Os nove anos, quatro meses e dois dias? Não. Não pagamos o valor que resultaria do reposicionamento na carreira decorrente desse tempo. É autorizado aos professores progredir na carreira com o atraso de aproximadamente 7 anos. No entanto, nenhuma voz se ergueu contra a possibilidade dos juízes em topo de carreira ganharem mais do que o primeiro ministro, nem do financiamento público da Banca para cobrir gestão danosa. Isso também tem efeitos e que efeitos sobre o orçamento. Dir-se-á que não são efeitos permanentes, mas têm sido. Ora é esta falta de coerência que mina o político, que faz com que a taxa de abstenção em eleições vá aumentando ou que o voto se vá deslocando para forças políticas com propostas perigosas, do ponto de vista civilizacional. E o retrocesso civilizacional tem custos bastante superiores a um reposicionamento na carreira dos professores e restantes classes profissionais da função pública. As carreiras foram negociadas não foram impostas por professores, médicos, juízes, enfermeiros, bombeiros, polícias, etc.. Fazem parte de um contrato social em que as partes contratuantes aceitam e deveriam cumprir. Não há Estado ou sociedade que sobreviva muito tempo e de forma ordeira, se os contratos celebrados não forem cumpridos.

  11. Lamentável é as pessoas pronunciarem-se sem oconhecimento efetivo daquilo que acontece na realidade. Enfim…
    Deveriam opinar sobre aquilo que conhecem.
    Conheçam o sistema de ensino, a carreira docente, … e depois comentem!

  12. Concordo plenamente. Que fiscalizem essa categoria. Eles para não terem de justificar o insucesso dos alunos, porque dá trabalho, passam os alunos no final do ano mesmo com 4 e 5 negas!!! E ainda falam em aumento de salários!!!
    Que vão trabalhar. Eu sei que hoje já não podem bater, por de castigo, mas podem dar negativa e chumbar os que são “burros” ou não querem aprender. Este sistema é injusto para os que se esforçam.

    • Santa ignorância! Saiba que dá mais trabalho justificar um aluno passar com 4 ou 5 negativas que o contrário! Agora pergunte ao Ministério da Educação porque é que dá instruções às Escolas para passarem alunos nessas condições? Fácil é criticar os professores, mas enfim vivemos num país de invejosos!!!

      • “dá mais trabalho”? Mas é disso que estamos a falar – TRABALHO. Porque eu não sou professora porque não quis, pois já sabia o que era. Mas em todos os trabalhos há injustiças. Não se trata de “inveja” trata-se de JUSTIÇA para com aqueles que estudam, que se esforçam, que TRABALHAM. Eu não consigo compactuar com a injustiça.
        Já a minha avó dizia – “Quem não trabuca não mandruca.”

  13. Dão razão a qual Costa?
    Ao Costa de hoje ou o Costa candidato a PM?
    E dão razão relativamente a quem?
    Ao PSD?… Se sim, qual deles? Será o PSD de hoje, ou ao PSD de ontem?
    É que tomaram posições completamente opostas!…

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