Fernando Medina continua no “olho do furacão” depois de mais uma nomeação polémica. Desta feita, está em causa a escolha da sua ex-chefe de gabinete na Câmara de Lisboa, Fátima Madureira, para a empresa que gere o património imobiliário do Estado. Enquanto isso, há novos dados sobre o caso Sérgio Figueiredo.
As nomeações de Medina enquanto Ministro das Finanças têm dado que falar. E os ecos da escolha do ex-director de informação da TVI, Sérgio Figueiredo, para consultor para as Finanças Públicas continuam a atingir o ministro das Finanças, apesar de o jornalista ter recusado o convite depois da polémica levantada.
Agora, a revista Sábado avança que a Câmara de Lisboa pagou o triplo à TVI, em comparação com a RTP e a SIC, para a divulgação de anúncios promocionais no âmbito de uma campanha de incentivo ao comércio local (“Parte de Nós”).
Uma ex-directora municipal conta à publicação que “foi Sérgio Figueiredo quem verbalizou em reuniões na Câmara que a TVI “devia ser considerada de outra forma” em relação à SIC e RTP”.
A campanha promocional em causa foi adjudicada pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), quando Medina era presidente, à empresa que Sérgio Figueiredo detém com a namorada. O objectivo era passar nas televisões generalistas – RTP, SIC e TVI – um anúncio promocional de 25 segundos.
De acordo com a Sábado, a TVI acabou por receber o triplo da CML em comparação com o que foi pago aos outros dois canais.
As ligações entre Sérgio Figueiredo e Medina têm estado em causa, até porque o ex-director de informação da TVI, entre 2015 e 2020, contratou o actual ministro como comentador político quando ainda era presidente da CML.
Nomeações para a Estamo em xeque
Entretanto, há mais duas nomeações de Medina que estão a dar que falar. Depois de ter escolhido António Furtado, ex-director da área de Gestão Patrimonial da CML, para presidente da Estamo, a empresa que gere o património imobiliário do Estado, Medina apostou na sua ex-chefe de gabinete na autarquia, Fátima Madureira, para o cargo de vice-presidente desta entidade pública.
As escolhas são postas em causa pela rotatividade que é promovida entre cargos do Estado, com Medina a levar consigo para a Estamo que está sob a tutela do Ministério das Finanças, duas pessoas com quem já trabalhou. E fala-se de “jobs for the boys”.
O Ministério das Finanças confirma ao Eco que a nomeação de Fátima Madureira, que se seguiu à de António Furtado, já recebeu a aprovação da Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (Cresap).
A Estamo “tem actualmente sob gestão cerca de mil milhões de euros em imóveis“, como atesta o Eco. Em 2021, esta empresa pública apresentou resultados líquidos de 30,2 milhões de euros em comparação com os 27,3 milhões de euros de lucros de 2020.
Estes tipos da comunicação social também parece que estão também a dar em “bufos “, esquecendo o ditado popular : ” Amigos Amigos, Negócios á parte…”, portanto “tudo porreiro pá..”
E este Medina continua igual a si próprio: um verdadeiro artista que parece ter-se especializado em esquemas manhosos.
Se não é verdade, então parece-me que disfarça muito bem.
É claramente um produto tipo do PS, não há com que se admirar: uma mão lava a outra e ambas lavam o rosto….!
Subscrevo. Por trás daquele ar de sonso é um manhoso oportunista.
Admiram-se?! Quando toca a dinheiro e tachos vá de convidar os amigos. E com o anão do Costa de férias, daqui a 2 semanas já não se fala disso…
Que vergonha.
Este tipo vai longe. Tem a escola toda do 44.
Aparentemente esta criatura gere muito bem o nosso dinheiro… A avaliar pelas notícias….
Claro que é um escândalo, fazer uso de um exclusivo, e criação de jobs for the boys do PSD, os dirigentes do PSD deviam até por um processo em Tribunal, acusando o PS por copiar uma criação do PSD.
Fosca-se que este Medina é um vigarista.
Este “Fa” está obcecado com o PSD. O que é que ele quer?
Quer manter o tacho que tem à pala do nosso dinheiro. Deve ser mais um xuxalista que nunca fez nada na vida e não tem onde cair morto.
À boa maneira “Europeia”, ninguém pergunta o que pensa o povo ou o que quer. Não somos vistos nem achados em decisões que conduzirão à nossa insignificância.
Quando as pessoas forem confrontadas com os seus filhos a passar frio e fome no inverno, então aí é que estes “grandes” políticos com sonhos megalómanos e habituados a mungir o contribuinte poderão ser forçados a mudar o seu ponto de vista rapidamente …
O que eu acho absolutamente incrível é que isto seja lugar comum em toda a Europa, com as raras excepções de alguns regimes autocráticos que parecem entender de que lado fica o pão com manteiga e de que lado fica o chicote. Ninguém se preocupa com os problemas das pessoas. Só se preocupam com duas coisas:
1 – Evitar que os malandros dos russos vençam a guerra e fazer com que recuem com o rabo entre as pernas.
2 – Esperar que as renováveis sejam a salvação das nossas economias.
Um alerta maçador: Esqueçam as duas porque não estão a, nem vão, acontecer.
Enquanto a Europa parece determinada em cometer suicídio, a China, Índia e outras nações da Eurásia, América do Sul e África recebem gás e petróleo russos a preços de “amigo”.
A guerra é um esforço comum. O Bolachas é daqueles que apoia a Ucrânia desde que isso não lhe vá ao bolso. A guerra vai-lhe ao bolso. Mas na verdade esta guerra não é entre a Ucrânia e a Rússia. É entre o Ocidente e a afirmação de um tirano com pretensões expansionistas que deve ser imediatamente travado para evitar o que se viu por exemplo na segunda guerra mundial.
Não ficará a ver a guerra na televisão sem a sentir. Felizmente apenas a sente na carteira ao contrário do povo ucraniano.